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O Sindicato realizou na última sexta-feira, 8 de março, uma caravana em agências do Centro do Rio, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. Além de música e poesia para homenagear bancárias e as clientes que estavam nas unidades bancárias, dirigentes sindicais dialogaram com a categoria sobre a importância de todos os trabalhadores lutarem contra a Reforma da Previdência proposta pelo governo Bolsonaro e sobre a atual conjuntura política, desfavorável aos trabalhadores e trabalhadoras e a respeito do alto índice de violência e feminicídio no Brasil. 
As bancárias foram convidadas a participar do ato das mulheres, que aconteceu no final da tarde, no Centro e a fortalecer a luta da categoria, através da sindicalização e da participação de todos em defesa dos direitos trabalhistas, da Previdência Social e da democracia. 
“Vivemos um contexto de retrocesso e ataques aos direitos dos trabalhadores e que afetam ainda mais as mulheres. É preciso reagir e lutar pela igualdade de oportunidades, direitos trabalhistas, direito à aposentadoria e contra a violência. Contamos com todas as bancárias e com os bancários também, nesta luta”, disse a presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e seus sindicatos filiados repudiam a declaração do presidente da República menosprezando o requisito dos processos seletivos da Previ voltados para funcionários do Banco do Brasil, segundo o qual os candidatos deveriam passar por cursos sobre diversidade e prevenção ao assédio moral e sexual. Bolsonaro disse que isso é “aparelhamento” e aconselhou os candidatos a entrarem na Justiça contra o requisito.

Rechaçamos mais essa manifestação despropositada do presidente porque, ao contrário dele, entendemos que o assédio sexual e moral nos locais de trabalho precisa ser combatido e é necessário tomar todas as medidas para combater essas práticas odiosas, que recaem principalmente sobre as mulheres.

Não há como não rebater as afirmações do presidente, especialmente hoje, Dia Internacional da Mulher, em que mulheres do Brasil e do mundo todo estão nas ruas para defender seus direitos e protestar contra o preconceito, a violência de gênero e contra os ataques que vêm sofrendo das forças conservadoras e reacionárias tão bem representadas pelo presidente Bolsonaro.

Os bancários do Banco do Brasil participaram das mobilizações dos trabalhadores contra a prática do assédio sexual e moral, que resultaram na conquista de cláusulas importantes na Convenção Coletiva de Trabalho de combate ao assédio, que vigoram tanto nos bancos públicos como nos bancos privados.

Os cursos que o edital pede fazem parte de uma série de iniciativas tanto da Previ quanto do Banco do Brasil para disseminar princípios do Código de Ética e Normas de Conduta aos funcionários. Também repudiamos a interpretação grosseira de que essas iniciativas significam prática de "aparelhamento" por parte da Previ, o que demonstra ignorância sobre a diferença entre aparelhamento e critérios claros de ascensão profissional ou, talvez, seja ele quem quer retirar esses critérios para poder aparelhar esses espaços.

As iniciativas que Bolsonaro critica fazem parte de um processo de seleção baseado em critérios objetivos, meritocráticos e éticos, de forma a tornar os ambientes de trabalho mais saudáveis e respeitadores da diversidade humana. São praticadas por todas as grandes empresas e representam conquistas civilizatórias.

O ato em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, realizado na sexta-feira, 8 de março, reuniu milhares de manifestantes na Candelária, Centro do Rio. Em seguida, os participantes da manifestação seguiram em passeata pela Avenida Rio Branco. 
As mulheres protestaram contra a proposta da Reforma da Previdência apresentada pelo governo Bolsonaro. Na avaliação das entidades de organização social, jovens e mulheres serão ainda mais prejudicados pelo projeto, que cria regras que dificultam a aposentadoria e vão reduzir drasticamente a média dos valores dos benefícios, já considerados um dos mais baixos do mundo. Elas entoaram gritos contra o presidente Bolsonaro e contra a intolerância, a discriminação e o feminicídio, e voltaram a cobrar justiça no caso do assassinato de Marielle Franco, exigindo punição para os responsáveis pela morte da vereadora do PSOL, ainda sem resposta conclusiva das autoridades e da polícia. O movimento popular Lula-Livre, em defesa da liberdade do ex-presidente Lula, considerado um preso político, também marcou a atividade.

O Sindicato realizou na última sexta-feira, 8 de março, uma caravana em agências do Centro do Rio, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. Além de música e poesia para homenagear bancárias e as clientes dos bancos que estavam no local, dirigentes sindicais dialogaram com a categoria sobre a importância de todos os trabalhadores lutarem contra a Reforma da Previdência proposta pelo governo Bolsonaro. Dialogaram ainda com as funcionárias sobre a atual conjuntura política, desfavorável aos trabalhadores e trabalhadoras e a respeito do alto índice de violência e feminicídio no Brasil. 
As bancárias foram convidadas a participar do ato das mulheres, que aconteceu no final da tarde, no Centro e a fortalecer a luta da categoria, através da sindicalização e da participação de todos em defesa dos direitos trabalhistas, da Previdência Social e da democracia. Mais detalhes, confira na próxima edição impressa do Jornal Bancário.

A negociação entre o Sindicato e a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), no Rio, a respeito da situação dos bancários diante da suspensão do feriado na quarta-feira de cinzas por decisão da Ministra Rosa Weber, terminou em um impasse. Os bancos querem uma negociação individualizada e o Sindicato defende uma solução coletiva, que atenda aos funcionários de todas as instituições financeiras. O encontro aconteceu na sexta-feira, dia 8 de março. 
O Sindicato criticou a interferência dos bancos através da Confederação do Sistema Financeiro (Confif), que entrou com uma liminar para suspender o feriado, garantido por Lei Estadual número 8.217, oriunda do Projeto de Lei 3.433, de 2017, aprovada pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) no final do ano passado. A decisão tomada pela Ministra só foi confirmada após o expediente de trabalho, pegando muitos bancários de surpresa. 
Para a presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso, a defesa do feriado é uma reivindicação dos bancários e também é uma valorização da categoria. “Deixamos claro a Fenaban que não vamos admitir nenhum tipo de perda ou perseguição em virtude de uma decisão tomada após o fim do expediente bancário em que houve abusos nas convocações inclusive através de telefones particulares dos bancários”, disse Adriana. 
Uma nova reunião será agendada para a próxima semana.

 
 
 
 

Tudo o que os brasileiros precisam saber sobre a "reforma" da Previdência 2019 num único site. A RBA lança nesta sexta-feira (8) a página na internet Minha Aposentadoria, totalmente voltada para a defesa do direito dos trabalhadores à aposentadoria.

A página explica os detalhes das regras que constam da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/2019, levada por Jair Bolsonaro ao Congresso Nacional em 20 de fevereiro, com interesse de que seja aprovada ainda no primeiro semestre.

O que a "reforma" põe a perder? O que é verdade e o que não é sobre o que dizem da situação da Previdência? Quem vai pagar a conta do R$ 1 trilhão que o governo diz querer economizar com essa PEC? Por que essa ideia de reforma põe em risco não apenas as futuras aposentadoria, mas também a situação de que já está aposentado? O que precisa mudar, de fato, na estrutura da Previdência, para que ela seja efetivamente sustentável, para as atuais e futuras gerações?

Essas e muitas outras questões terão respostas no site e serão temas de reportagens produzidas pelas equipes da RBA, da Rádio Brasil Atual e da TVT. Artigos e reportagens de blogs e sites parceiros, das centrais sindicais, do Dieese, do mundo acadêmico e a voz dos trabalhadores também estarão presentes no dia a dia da página Minha Aposentadoria.

Uma seção vai permitir a interação com os internautas, que poderão enviar perguntas para serem analisadas e respondidas por especialistas.

"Nesse site, você vai descobrir que além da aposentadoria, de que tanto se fala quando ao assunto é a reforma da Previdência, outros direitos correm risco, como os benefícios pagos aos trabalhadores afastados por doença, às gestantes, aos idosos carentes e às pessoas com deficiência, aos trabalhadores rurais", informa o texto de apresentação.

"O lançamento do site neste Dia Internacional da Mulher tem significado especial porque elas – as trabalhadoras do campo e da cidade – estão entre os mais prejudicados por mais esse absurdo produzido nesses trágicos meses de governo Bolsonaro", afirma o diretor da RBA, Paulo Salvador.

O site terá ainda uma "calculadora" produzida pelo Dieese, por meio da qual os usuários poderão comparar quanto tempo levariam para se aposentar com as regras atuais e como ficará se a proposta de Bolsonaro for aprovada.

"Nosso site é um reforço na batalha da comunicação por parte dos trabalhadores", diz Salvador. "Sabemos que a imprensa comercial, os principais jornais, portais e emissoras de rádio e TV vão tentar de tudo para vender a reforma como se fosse a salvação da pátria. Na verdade, seria a destruição da Previdência pública, para a alegria dos bancos e dos mais ricos."

Estação Primeira de Mangueira conquistou, nesta quarta-feira (6), seu 20º título do Grupo Especial do Carnaval do Rio de Janeiro.

A vitória da escola de samba sacramentou a derrota do presidente Jair Bolsonaro neste Carnaval. Enquanto nas ruas os protestos contra o presidente dominaram os blocos, transformando a festividade em um verdadeiro ato nacional de resistência ao governo autoritário, a Mangueira, na Sapucaí, lavou a alma dos brasileiros ao desconstruir os heróis e as ideias defendidas pelo presidente e contar a verdadeira história do país.

 

A agremiação, com o enredo “História pra ninar gente grande”, fez um desfile histórico em que homenageou heróis esquecidos como lideranças negras, indígenas e mulheres – segmentos que Bolsonaro historicamente procura marginalizar.

Entre os “heróis esquecidos” homenageados pela escola, estão, por exemplo, o lendário Sepé Tiaraju, guerreiro indígena que lutou contra a dominação portuguesa e espanhola no Brasil, e mulheres negras do Quilombo dos Palmares, como Acotirene e Dandara.

A homenagem a Marielle Franco, citada no enredo, foi um dos destaques do desfile. O rosto da vereadora e ativista dos direitos humanos foi estampado em bandeiras e faixas na última ala, que contou com a presença, na avenida, do deputado federal Marcelo Freixo e do vereador Tarcísio Motta, ambos do PSOL, partido de Marielle, além da viúva da vereadora, a arquiteta Mônica Benício.

Outro destaque do desfile da verde e rosa foi o carro que representou os assassinatos e perseguições da ditadura militar, em uma verdadeira provocação ao capitão da reserva que, além de um entusiasta do período, tem entre seus ídolos militares torturadores.

 

Representando a memória dos mortos e desaparecidos da ditadura, estava a jornalista Hildegard Angel,  filha de Zuzu Angel e irmã de Stuart Angel, ambos assassinados pelo aparelho repressor dos anos de chumbo. Ela estava em cima de um livro gigante e a frente de um em que se lia “ditadura assassina”.

Em tempos de “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”, a Mangueira ainda ousou ao apresentar uma bandeira do Brasil com as cores da escola onde, no lugar de “Ordem e Progresso”, se lia “Índios, Negros e Pobres”.

 

“Na luta é que a gente se encontra”, dizia o enredo da escola de samba. De fato, o Brasil se encontrou na luta deste carnaval.

Quinta, 07 Março 2019 11:09

2ª parcela de PLR do BB será paga hoje

O Banco do Brasil deposita nesta quinta-feira (7) a segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), referente ao segundo semestre de 2018.

Por dispositivos legais, a PLR não pode ser paga antes da distribuição aos acionistas. E, dado o histórico das negociações com as entidades de representação dos funcionários, o pagamento é feito no mesmo dia da distribuição aos acionistas.

O acordo 2018/2020 garante o mesmo modelo de PLR sem redução de direitos para os funcionários do BB, uma vez que são aplicados os dispositivos do acordo de PLR da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).

Segue abaixo a tabela de pagamento dos salários paradigma (percentual sobre o VR - Valor de Referência do Cargo).

O Sindicato vai negociar com os bancos nesta sexta-feira, 8, em São Paulo, para encontrar uma solução a fim de que bancários que não puderam comparecer ao trabalho, surpreendidos pela suspensão do feriado na quarta de cinzas, não tenham seus salários descontados.


Prejuízos da decisão


A categoria, clientes e toda a sociedade foram surpreendidos, em plena sexta-feira de carnaval (1/3), com a notícia de que o feriado bancário da quarta-feira de cinzas, havia sido suspenso por decisão da Ministra do STF (Supremo Tribunal Federal), Rosa Weber, atendendo a um pedido de liminar em ação cautelar proposta pelos bancos. A decisão, divulgada após o expediente, trouxe transtornos e colocou em risco a segurança de bancários e clientes, com a falta de numerário e de vigilantes nas unidades. 
Funcionários que estavam viajando tiveram de retornar rapidamente para trabalhar na data, feriado bancário em todo o Estado do Rio de Janeiro, conforme a Lei 8.217/2018, aprovada pela Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro). 
Aposentados que foram às agências para sacar seus benefícios, ficaram frustrados, pois a Previdência Social, respeitando a Lei Estadual e reconhecendo o feriado, transferiu o depósito dos benefícios para quinta-feira, dia 7 de março. Clientes que tentaram sacar também não conseguiram, já que o fechamento dos cofres é eletrônico e eles estavam programados para abrir somente no dia seguinte ao feriado. 
O Sindicato exige que haja um mínimo de compreensão por parte de os bancos para não descontar o dia de quem não conseguiu trabalhar. 
Em caso de retaliação, o bancário deve denunciar ao Sindicato pelos telefones: 2103-4121/4122/4123/4124. 
A luta pelo feriado continua. 

Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro

O Sindicato e a Contraf-CUT participam de negociação com representações dos bancos nesta sexta-feira, 8, em São Paulo, para negociar uma solução a fim de que bancários que não puderam comparecer ao trabalho, surpreendidos pela suspensão do feriado na quarta de cinzas, não tenham seus salários descontados.

 Decisão causa transtornos

 A categoria, clientes e toda a sociedade foram surpreendidos, em plena sexta-feira de carnaval (1/3), com a notícia de que o feriado bancário da quarta-feira de cinzas, havia sido suspenso por decisão da Ministra do STF (Supremo Tribunal Federal), Rosa Weber, atendendo a um pedido de liminar em ação cautelar proposta pela Confederação Nacional do Sistema Financeiro (Consif).  A divulgação da decisão da Ministra ocorreu após o encerramento do expediente bancário, quando a maioria da categoria já havia deixado o local de trabalho. A decisão trouxe transtornos e colocou em risco a segurança de bancários e clientes, pois houve falta de vigilantes na unidade. A falta de dinheiro para sacar também revoltou os clientes.

Muitos bancários que estavam viajando, tiveram de retornar rapidamente para trabalhar na data, feriado bancário em todo o Estado do Rio de Janeiro, conforme a Lei 8.217/2018oriunda do Projeto de Lei 3433, de 2017, aprovada pela Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).

 Aposentados prejudicados

Não foram somente os bancários prejudicados com a decisão de Rosa Weber, que além de terem sido pegos de surpresa com a notícia da suspensão do feriado, foram colocados em risco diante da falta de vigilantes em muitas unidades e também o pouco policiamento nas vias públicas da cidade. Aposentados, por exemplo, que foram às agências para sacar seus benefícios, ficaram frustrados, pois a Previdência Social, respeitando a Lei Estadual e reconhecendo o feriado, transferiu o depósito dos benefícios para quinta-feira, dia 7 der março. Clientes que tentaram sacar também não conseguiram, já que o fechamento dos cofres é eletrônico e eles haviam sido programados para abrir somente no dia seguinte ao feriado.

“Foi uma insistência descabida e irresponsável dos banqueiros, colocando em risco a vida dos bancários e da população com total falta de segurança nas agências e trazendo transtornos para a população. A decisão da ministra prejudicou todo mundo. Agora exigimos que haja um mínimo de compreensão por parte dos bancos para não descontar o dia de quem não conseguiu trabalhar”, afirma o vice-presidente do Sindicato, Paulo Matileti.