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O Comando Nacional dos Bancários, em reunião com a Fenaban, na terça-feira, dia 12 de março, apresentou dados do Censo da Diversidade Bancária, que revelam desigualdades e discriminação na categoria. 
Apesar da pressão feita pelos trabalhadores através da organização sindical, ainda há diferenças salariais entre homens e mulheres. As bancárias ganham em média 22,3% a menos que os homens, índice superior à média do mercado de trabalho no Brasil, cuja diferença entre os dois gêneros é de 20,49%. 
Mesmo ganhando menos que os homens, as bancárias são muito cobradas para a formação profissional: o nível de escolaridade na categoria é 83,8% maior contra 22,8% no mercado de trabalho. 
A violência contra as mulheres também foi debatida no encontro. Foi apresentada ainda para a Fenaban a proposta de criação de um canal específico para denúncia de violência contra a mulher. A ideia é que as bancárias tenham apoio psicológico, jurídico e também financeiro, além da transferência em caso de necessidade.
As bancárias do Rio podem ligar para a Secretaria de Políticas Socais do Sindicato para denunciar qualquer forma de violência ou discriminação contra mulheres, pelo telefone 2103-4170.
Machismo na sociedade
Na reunião, o Comando Nacional apresentou propostas efetivas para avançar no debate sobre igualdade de oportunidades nos bancos. 
“Não podemos ficar apenas no diagnóstico, que também é fundamental, mas é preciso, na prática, iniciar um processo de transformação para pôr fim às desigualdades e a toda forma de discriminação nos locais de trabalho”, destacou a diretora de da Secretaria de Políticas Sociais do Sindicato, Kátia Branco, que participou da mesa de negociação, em São Paulo. O Comando defende a criação do “agente da diversidade” em cada local de trabalho para debater temas relacionados às desigualdades e discriminação. 
“Acreditamos que é através da educação que vamos mudar essa cultura do machismo na sociedade”, acrescenta Kátia. 
A presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso cobrou responsabilidade dos bancos na luta contra a violência contra as mulheres. 
“Somos agentes de mudança na sociedade e os bancos têm responsabilidades também, podem e devem ajudar os trabalhadores e trabalhadoras nesse processo”, disse. 
Nos bancos privados mulheres até 39 anos correspondem a 54% da categoria e nos públicos, 42%. No entanto, comparando os dados com idade acima de 40 anos, a situação se inverte e os homens passam a ser maioria.

O Sindicato já começou a entregar prêmios aos ganhadores do primeiro sorteio realizado no lançamento da Campanha de Sindicalização, no auditório dos bancários, no último dia 28 de fevereiro. Mas a festa de prêmios vai continuar. Cada novo associado vale uma pontuação de acordo com o valor da mensalidade paga do novo sindicalizado (se a mensalidade do novo associado for R$50, são 50 pontos acumulados). A medida que for acumulando pontos, o bancário já pode trocar seus bônus por prêmios. Quanto mais novos filiados, mais pontos o bancário acumula e mais prêmios poderá ganhar. Ao longo deste ano, haverá, além da troca de pontos por prêmios, novos sorteios. Podem participar bancário sindicalizado da ativa, aposentado ou licenciado.
“Claro que ficamos muito felizes de entregar esses prêmios aos bancários, mas o mais importante é que quanto maior o número de bancários associados, mais forte fica a nossa entidade sindical para continuamos lutando pelos direitos da categoria e de todos os trabalhadores”, explica a presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso.

Segunda, 18 Março 2019 17:11

TURISMO - Passeio a Passa Quatro

O Sindicato programou um passeio a Passa Quatro, bucólica cidade do sul de Minas. Os participantes vão se hospedar em um dos melhores hotéis da região, Recanto das Hortências, que inclui hidroginástica, piscina externa e música ao vivo no local.

O pacote do passeio inclui translado em ônibus com ar condicionado, banheiro e serviço de bordo. Sindicalizados pagarão R$ 890, adultos R$ 960, crianças de 6 a 8 anos R$590 e crianças de 9 até os 12 anos pagam R$700. 
Jalapão
Outra excelente opção de viagem é Jalapão, em Palmas/TO. Previsto para o dia 24 de agosto, os bancários vão passar uma semana em pousadas em Ponte Alta e Mateiros. Passeios em cachoeiras, serras e fervedouros são os atrativos do pacote. Com passagem aérea inclusa, o pagamento pode ser feito de março até agosto. O preço é R$ 4.390. Sindicalizados têm desconto e pagam R$4.240.
Mais informações pelos telefones 2103-4150/4151

Uma bancária de uma das agências do Bradesco, no Rio, fraturou o dedo na hora de fechar o cofre da unidade. O que parece um mero acidente de trabalho, para a diretora do Sindicato, Nanci Furtado, é resultado da sobrecarga sofrida pelos funcionários, em função da redução de funcionários e acúmulo de função imposta aos trabalhadores.

“O Bradesco não admite falhas, cobra o tempo inteiro, mas não oferece condições adequadas de trabalho para o bom funcionamento das agências”, disse. Para a sindicalista, a pressão sofrida pelos bancários e as demissões tornam o atendimento ainda mais precário.

“Quando visitamos as unidades ouvimos muita reclamação da população com a demora no atendimento à população. Explicamos que a culpa não é do funcionário, mas do banco, que demite e não contrata emprgados suficientes para atender a demanda”, acrescenta.

Policiais militares foram chamados para tentar inibir o protesto dos empregados da Caixa Econômica Federal, no Rio, na sexta-feira, 15, Dia Nacional de Luta. A atividade foi realizada em frente ao prédio da Almirante Barroso. Policiais registraram fotos de celular da manifestação e de faixas em defesa da Caixa 100% pública. 
“Vivemos um clima de criminalização dos movimentos sociais e da organização dos trabalhadores. A ditadura militar não nos calou. Não será este governo que vai nos derrotar”, disse o vice-presidente do Sindicato, Paulo Matileti. O sindicalista criticou o desmonte do banco promovido pela atual direção da empresa. 
“Foi um ato importante na luta contra o fatiamento e desmonte da Caixa. Os empregados precisam tomar consciência de que a reestruturação é o preparo para a privatização da empresa, que já teve mais de 100 mil funcionários e hoje tem pouco mais de 80 mil. Caso seja privatizada, este número poderá ser reduzido para a metade. Vamos continuar defendendo o emprego dos bancários e também o papel social dos bancos públicos. Mas só vamos derrotar este projeto se os empregados se unirem e participarem da mobilização”, completa Matileti.

Nesta quinta-feira (14) na sede da Agência de Fomento do Estado do Rio de Janeiro S.A, foi realizada a eleição para definir os representantes da CIPA 2019/2020 da AgeRio. A votação ocorreu na Avenida Rio Branco 245, Centro, começando às 9h, encerrando-se às 17h.

Contando com os representantes da Comissão de Eleição e do Sindicato dos Bancários, Belmar Antonio Ferreira Marchetti Filho, durante toda a apuração foram registrados noventa empregados que compareceram para votar, confirmando a Vice-Presidente Cristina Soares de Sá, vencedora com 42 votos. A suplente será Raphaela Freitas Rocha, segundo colocada, com 25 votos totais e Gabriel Vianna Hidd, terceiro na tabela, com 22 votos. Apenas um voto foi anulado durante toda votação.

A palestra sobre concurso público promovida pela Secretaria de Formação, realizada no último dia 2º de fevereiro, foi mais uma vez, um sucesso. Um bom número de bancários compareceu ao auditório do Sindicato para conferir a palestra de Paulo Estrela, da Academia do Concurso. No evento foram sorteadas bolsas parciais de estudo. A bancária Nianja Fernanda de Paula ganhou no sorteio, uma bolsa de 50% num dos cursos preparatórios. Quem perdeu a chance de participar deve ficar atento, pois serão realizadas novas palestras.

Rubem Novaes, presidente do Banco do Brasil, afirmou durante um evento no Rio de Janeiro nesta sexta-feira (15) que a empresa deveria ser privatizada Para ele, as companhias privadas estão em “melhores mãos”. Apesar do anúncio, Novaes disse que ainda não está em cogitação qualquer venda de grandes estatais do Brasil, mas que a alternativa “não pode ser descartada”.
O presidente da estatal afirmou que “crescem as opiniões em favor das ideais privatistas no país”, mas “é necessário um apoio ainda maior, principalmente no setor bancário. A declaração só pode estar focada nos interesses econômicos do setor privado. 
Mais privatizações
O discurso liberal não se resume ao presidente do BB. Pedro Guimarães, presidente da Caixa Econômica Federal, acha positiva a venda de ativos e abertura de capital para quitar uma dívida do banco, de R$ 38 bilhões. Guimarães acredita que as vendas, previstas até o mês de setembro, permitirão uma alteração radical na postura da Caixa em sua atuação no mercado, extinguindo áreas que “não fazem sentido”. Ou seja, o governo quer que o banco renuncie ao seu papel social e fique apenas com a parte lucrativa, deixando claro o propósito de fatiar para, em seguida, vender a Caixa.

Policiais militares foram chamados para tentar inibir o protesto dos empregados da Caixa Econômica Federal, no Rio, na sexta-feira, 15, Dia Nacional de Luta. A atividade foi realizada em frente ao prédio da Almirante Barroso. Policiais registram fotos de celular da manifestação e de faixas em defesa da Caixa 1005b pública.

“Vivemos um clima de criminalização dos movimentos sociais e da organização dos trabalhadores. A ditadura militar não nos calou. Não será este governo que vai nos derrotar”, disse o vice-presidente do Sindicato, Paulo Matileti. O sindicalista criticou o desmonte do banco promovido pela atual direção da empresa.

“Foi um ato importante na luta contra o fatiamento e desmonte da Caixa. Os empregados precisam tomar consciência de que a reestruturação é o preparo para a privatização da empresa, que já teve mais de 100 mil funcionários e hoje tem pouco mais de 80 mil. Caso seja privatizada, este número poderá ser reduzido para a metade. Vamos continuar defendendo o emprego dos bancários e também o papel social dos bancos públicos. Mas s[ó vamos derrotar este projeto se os empregados se unirem e participarem da mobilização”, completa Matileti.

A Reforma da Previdência que o governo Bolsonaro tem pressa em votar no Congresso Nacional vai tornar a vida do brasileiro ainda mais difícil. A proposta obrigará o povo a trabalhar mais e reduzirá o valor médio dos benefícios. Para se aposentar, haverá a idade mínima de 65 anos para homens e 62 para mulheres. Os proventos não serão mais reajustados sequer pela inflação, reduzindo o valor médio drasticamente em pouco tempo, mesmo para quem já está aposentado. Pensionistas receberão 40% a menos do valor atual, entre outras atrocidades. O valor integral no teto (R$5.839,45), somente com 40 anos de contribuição.

A mobilização contra a Reforma da Previdência começou com o ato das das mulheres, que serão as mais prejudicadas pelas mudanças nas regras. No Dia Internacional das Mulheres, 28 de março, houve protesto nacional. No Rio, foram mais de 40 mil participantes.

 

Só o trabalhador paga

 

Numa segunda etapa, o Ministro da Economia, Paulo Guedes, propõe o fim do modelo solidário, extinguindo a Previdência Social e criando o sistema de capitalização, em que somente o trabalhador pagará para se aposentar através de uma previdência privada. Os patrões não entrarão com um centavo sequer pelas novas regras.

 

Apoio do Nordeste

 

Os trabalhadores ganharam um apoio de peso contra a reforma: governadores do Nordeste assinaram um documento, na quinta-feira, dia 15, contra a Reforma da Previdência. Participaram do evento os governadores do Maranhão, o anfitrião Flávio Dino (PCdoB), Ceará, Camilo Santana (PT), Piauí, Wellington Dias (PT), Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), Paraíba, João Azevedo (PSB), Sergipe, Belivaldo Chagas (PDT), Bahia, Rui Costa (PT), e pelo vice de Alagoas, Luciano Barbosa (MDB).

Já os militares, continuarão com privilégios: só aceitam elevar em 5 anos a idade mínima para aposentadoria (em média vão para a reserva hoje com 48 ano e com a mudança, se aposentariam aos 53), se o governo dobrar os valores dos benefícios da caserna.

Para impedir a aprovação do projeto no Congresso Nacional, as centrais sindicais convocam todos os trabalhadores e trabalhadoras para, juntos, pressionarem os parlamentares a não aprovarem esta reforma.