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Segundo levantamento do TST, entre 2019 e 2021, foram registrados 3.049 processos de assédio sexual e 52.936 de assédio moral

A necessidade do home office, da manutenção do distanciamento social e de diversas medidas para evitar a disseminação da Covid-19 levou a uma nova relação de trabalho, muitas vezes não respeitada por empresas e chefias.

No primeiro semestre do ano passado, os relatos de assédio moral e sexual registraram a marca de 31 mil denúncias, em 347 empresas. O índice representa quase o triplo dos anos de 2019 e 2020, que, considerando os 12 meses do ano, atingiram as marcas de 12.349 e 12.529 casos respectivamente. O levantamento é da Consultoria de gestão de riscos e compliance ICTS Protiviti , que recebe denúncias em empresas.

Esse crescimento no número de denúncias também foi sentido pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) e pelo Ministério Público de Trabalho de São Paulo (MPT-SP). Segundo o TST, entre 2019 e 2021, foram contabilizados 3.049 processos de assédio sexual e 52.936 de assédio moral nas Varas de Trabalho pelo País.

Ainda segundo o TST, nos anos de 2018, 2019 e 2020, houve uma ligeira queda explicada pela reforma Trabalhista e a pandemia.

Chama a atenção, segundo a ministra Maria Cristina Peduzzi, presidente do TST, em entrevista ao Estadão, o fato de que esses tipos de processos haviam caído em 2018, um ano após a reforma Trabalhista de Michel Temer (MDB-SP). Para a ministra, como a reforma determinava que nos casos de perdas dos processos trabalhistas o autor da ação deveria arcar com as custas, houve uma queda naquele ano.

Nos dois primeiros anos da pandemia – 2019 e 2020 -, as chefias das empresas pressionaram mais os trabalhadores por produtividade, mas com o uso de gravações e celulares que facilitam a obtenção de provas digitais aumentou o nível de judicialização dos casos, que para a ministra podem ainda estar subnotificados.

Assédio moral também aumenta em SP

A capital paulista, e as cidades Guarulhos, Barueri, região do ABC, Baixada Santista e Mogi das Cruzes juntas foram responsáveis por um aumento de 51,4% nas denúncias. Foram 554 queixas registradas em 2021, contra 366 em 2020. Em todo o estado de São Paulo, houve um crescimento de 28,9% nos registros por assédio moral. De 896 passou para 1155.

As denúncias mais comuns, segundo o MPT-SP, são as cobranças de metas inatingíveis, a recusa em deixar o trabalhador em home office, práticas antissindicais, ameaças de demissão, são formas de assédio moral que levam ao constrangimento e humilhação do trabalhador.

"Muitas vezes essa pressão exacerbada sobre o trabalhador é confundida com disciplina. E não se confundem as duas situações. A gente tem situações de violência quando essa prática atinge níveis inaceitáveis e geram danos ao trabalhador - patrimoniais, físicos, psicológicos - e repercutem de uma maneira muito negativa no ambiente de trabalho, aumentando a rotatividade e o adoecimento de todo o grupo", disse ao G1, a coordenadora nacional de promoção da igualdade e de oportunidades do MPT, Adriane Reis de Araújo.

MPT-RS dá prazo de 90 dias para Caixa fazer campanha contra assédio no banco

As denúncias de assédio sexual e moral na Caixa Econômica Federal (CEF) levaram o Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul (MPT-RS) a protocolar uma recomendação para que em 90 dias, o presidente da Caixa Econômica, Pedro Guimarães, elabore uma campanha publicitária interna para conscientizar contra o assédio sexual que vem ocorrendo no banco.

A instituição foi condenada a pagar uma indenização de R$ 1,2 milhão por danos morais em decorrência da prática de assédio moral e sexual nos departamentos do banco na Serra Gaúcha, em 2019.

Esta não foi a primeira vez que denúncias de assédio chegam ao público. No ano passado, o presidente da CEF, Pedro Guimarães apareceu em um evento com funcionários fazendo flexões.

À época a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) encaminhou um ofício à Caixa notificando-a do descumprimento da cláusula que impede o ranking de empregados e do assédio moral praticado contra os presentes, que foram obrigados a fazerem flexões de braço durante um evento nacional, realizado de 14 a 15 de dezembro, em Atibaia, São Paulo.

“Durante o ‘Nação Caixa’ foram realizadas práticas que expuseram os empregados a situações constrangedoras, que se transformaram em vexame nacional e até internacional quando vídeos que comprovam a prática ‘viralizaram’ pelas redes sociais e foram noticiados por diversos veículos de imprensa escrita e televisiva”, observou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt.

O ofício da Contraf-CUT observou ainda que a seleção dos empregados participantes levou em conta critérios proibidos pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária.

“De acordo com a própria Caixa, a escolha dos(as) empregados(as) para participação no evento considerou ‘critério meritocráticos’, supostamente reconhecendo trabalhadores que se destacaram em 2021. Tal prática é uma forma de ranking, que é proibida na Convenção Coletiva do Trabalho”, diz o ofício.

Com informações da Contraf-CUT

Preços do gás de cozinha, energia e alimentos pressionam a inflação sentida no bolso das famílias mais pobres

O ano de 2022 não começou bem para as famílias de baixa renda que viram o poder de compra diminuir ainda mais com a alta de preços de produtos básicos como gás de cozinha, energia e alimentos, no caso deste último, embora os preços estejam mais estáveis, não baixaram. Em janeiro deste ano, inflação foi a maior em seis anos.

Para as famílias de renda muito baixa, a inflação em janeiro deste ano (0,63%), é o triplo em relação ao mesmo mês de 2021, que foi de 0,21%. Já nos últimos 12 meses, a inflação para essa faixa de rendimento e também para as famílias de renda média-baixa ficou 1% acima do custo de vida em relação a quem tem renda mais elevada.

Nestes 12 meses, o custo de vida dos mais pobres chegou a 10,5%; os de renda média-baixa a 10,8%. Já no caso das famílias de classe alta, a inflação ficou em um dígito: 9,6%, segundo o indicador “Inflação por faixa de renda”, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

O IPEA considera renda alta, famílias que somam rendimento de mais de R$ 16.509,66 por mês; média-baixa, de R$ 2.702,88 a R$ 4.506,47; e muito baixa, as familias que somam rendimentos de menos de R$ 1.650,50.

Por que os pobres sentem mais a inflação

Os pobres sentem mais a inflação porque produtos básicos não podem ser substituídos, como são os casos da energia, da água e do gás de cozinha, que mais pressionaram os preços para esse estrato social, explica a técnica da subseção da CUT Nacional do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Adriana Marcolino.

Em 12 meses, as tarifas de energia aumentaram 27% e o botijão de gás de 13 quilos, 31%, diz a técnica, que lembra que os consumidores não podem trocar os fornecedores de produtos como energia e água e, portanto, as dicas para economizar tratam sempre de usar menos, fechar a torneira ou apagar a luz, por exemplo.

“Ninguém pode trocar a empresa que fornece energia e a água da sua casa, nem deve substituir o gás por querosene ou álcool, pelo risco de queimaduras e até mortes. Com a alta desses produtos e dos alimentos, que pararam de subir, mas num patamar ainda elevado, o poder de compra dos pobres cai. Já as classes altas, pelo rendimento que possuem, não sentem tanto esses reajustes”, diz Adriana.

“Quem ganha um salário mínimo (R$ 1.212) compromete 10% ou mais de sua renda num botijão de gás; quem ganha R$ 12 mil, dez vezes mais do que o mínimo, compromete apenas 1% do seu orçamento”, explica a técnica.

De acordo com o IPEA, os produtos que mais pesaram no bolso da classe mais alta foram a gasolina (42,7%) e do etanol (55%).

Mesmo os sem-casa e sem-carro sofrem com alta dos preços

Apesar de não precisar gastar com combustíveis, gás de cozinha e tarifa de energia por viver numa casa oferecida por uma Organização não Governamental (ONG), no bairro da Santa Cruz, zona sul de São Paulo, a vida de Mariayde Veloso, de 38 anos, separada, mãe de dois filhos, de 18 e 15 anos, só piorou no último ano.

Mary, como é conhecida, tinha casa e cursava pedagogia, que acabou por não terminar. Sem emprego, perdeu tudo e foi acolhida pela ONG que oferece hospedagem coletiva, mas os itens de higiene e alimentação são por conta dela, que atualmente sobrevive com algumas faxinas esporádicas.

A sua maior preocupação é com o filho mais novo que tem sérios problemas de obesidade e fazia tratamento gratuito com um renomado hospital privado, a partir de um convênio com o SUS. Sem o tratamento ele engordou novamente, apesar da dieta rigorosa que faz.

Mary teve que mudar alguns itens da alimentação do filho por causa do preço. Cortou o suplemento da manhã, não pode mais comprar pera e uvas e a geleia sem açúcar. O seu orçamento também não cobre o salmão e o atum grelhado, nem mesmo o ovo cozido que a criança precisa, por terem gorduras não saturadas, pois tudo o que ele come vai para a corrente sanguínea muito rapidamente.

“Eu como só o arroz com feijão e alguma mistura que a ONG oferece, mas gasto, no mínimo R$ 700 com a alimentação do meu filho. Para piorar o meu mais velho está com problemas de autoestima e eu ando deprimida, necessitando de remédios”, conta.

Até mesmo o antigo Bolsa Família ela perdeu em outubro passado, na mudança para o Auxílio Brasil, e tem de esperar até o próximo mês de março para ver se consegue retomar o benefício.

“Nós tínhamos casa, o nosso cantinho, e com tudo tão caro, sem emprego, só me resta ir à luta, manter a esperança e rezar por dias melhores”, diz Mary.

Dicas são para usar ou comprar menos ou deixar de usar ou comprar

A situação das famílias mais pobres se agravou tanto que até mesmo veículos de imprensa conservadores têm buscado dar informações sobre como economizar. Na edição da última segunda-feira (14), o colunista Claudio Considera ex-diretor do Ipea, usou seu espaço no jornal O Estado de S. Paulo para dar dicas de como economizar, entre elas, como disse Adriana, usar menos energia, deixando o carro em casa e até tomando menos café, que acumula alta de 56,87% nos últimos 12 meses.

Confira as dicas do economista: 

  • Economize ao máximo no gasto de energia elétrica (por exemplo, tomando banho frio nestes meses mais quentes do ano);
  • Caminhe, pedale sua bike ou use transporte público;
  • Planeje suas compras de supermercado. Não compre itens que não estejam programados; Opte por frutas e legumes da estação.
  • Modere o consumo de café (fará bem ao bolso e à saúde), bem como o de óleo de soja;
  • Não abra o forno durante o preparo do alimento, e use mais a panela de pressão para economizar gás de cozinha;
  • Cuidado com os pequenos gastos! Normalmente, não ligamos para pequenas despesas, que, somadas, podem afundar nosso orçamento.

 

Fonte: CUT      

Medida é cobrança antiga dos funcionários do BB, levantando suspeitas de uso político da entidade em pleno período eleitoral

A campanha para a disputa às Eleições Cassi 2022 começou oficialmente na última sexta-feira (11). Na mesma semana, a atual diretoria executiva da Cassi aprovou a redução da coparticipação para os percentuais de 2018. A medida atende uma reivindicação antiga dos funcionários do Banco do Brasil e foi uma das promessas não cumpridas até agora pela chapa do atual diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes, Emilio Flesch, e metade do Conselho Deliberativo eleito.

“Nossas suspeitas são de oportunismo e populismo praticados na gestão da Cassi, com uso político da entidade em pleno período eleitoral”, avalia o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “Não podemos permitir a mistura institucional com a campanha eleitoral. O uso da máquina para fins particulares fragiliza a democracia e a governança da entidade”, completa.

Antes de entrar em vigor, a redução da coparticipação precisa da aprovação do Conselho Deliberativo (CD). A entidade irá se reunir no dia 25 de fevereiro para avaliar a mudança.

Fukunaga lembra que o aumento da coparticipação foi aprovado em 2018 pelo CD, com voto dos eleitos da chapa do diretor Luiz Satoru e apoio do presidente do Conselho Deliberativo Sergio Faraco. “Na discussão do acordo que salvou a Cassi, lá em 2018, a gente colocou como condição que a coparticipação voltasse aos patamares iniciais assim que a Cassi retomasse o reequilíbrio das contas. E eles demoraram quase dois anos – a partir de 2020, quando a Cassi retomou esse reequilíbrio – para colocar o tema em discussão e justamente às vésperas das eleições”, continua.

Valores retroativos

Desde 2020, a direção da Cassi vem recebendo diversos ofícios das entidades sindicais, incluindo da CEBB e da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Além do retorno da coparticipação aos níveis de 2018, as organizações que representam os trabalhadores cobram a devolução dos valores pagos de coparticipação retroativos. “Nós queremos a devolução dos valores relativos aos últimos dois anos, já que o compromisso firmado era que, quando entrasse recursos na Cassi, a coparticipação voltaria aos patamares iniciais”, pontua o coordenador da CEBB.

O movimento sindical tem ainda feito reivindicações quanto ao Programa de Assistência Farmacêutica (PAF), que teve sua lista de medicamentos abonáveis reduzida em 1.818 produtos. Outra preocupação dos trabalhadores é o desmonte da rede credenciada, diminuída em cerca de 5.400 prestadores e serviços desde 2016.

 

Há previsão de mais chuva para esta quinta-feira

Rio - A tragédia que atingiu Petrópolis, na Região Serrana do Rio, na tarde de terça-feira (15), bateu a triste marca de 104 mortos na madrugada desta quinta-feira. A forte chuva que caiu na cidade causou ao menos 171 pontos de deslizamento, sendo o mais crítico o Morro da Oficina – parte da encosta foi abaixo durante a tarde e pelo menos 80 casas foram atingidas. O município decretou Estado de Calamidade Pública e os militares seguem trabalhando. Há previsão de mais chuva para esta quinta-feira.

Após as fortes chuvas que caíram no município, a região central ficou completamente destruída. O temporal concentrou 259 milímetros de chuva em apenas seis horas, pouco mais do que era esperado para todo o mês de fevereiro inteiro. A maior incidência de deslizamento ocorreu nos bairros do Centro, Quitandinha, Caxambu, Alto da Serra e Castelânea.

Por conta do alto número de vítimas, o Instituto Médico Legal (IML) está usando um caminhão frigorífico para transportar e armazenar os corpos. Diversos familiares se concentram próximos ao local para a identificação das vítimas. Ainda não há informações sobre o número de desaparecidos.

A tragédia se repete
No dia 11 de janeiro de 2011, a região serrana do Rio foi palco da maior catástrofe climática do Brasil. De acordo com os dados do Ministério Público, 918 pessoas morreram, 30 mil ficaram desabrigadas e ao menos 99 vítimas seguem desaparecidas até hoje, após um temporal sem precedentes atingir cidades como Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo. A chuva provocou avalanches de lama e muitas casas desabaram sob a força das águas carregadas de terra e entulho.

Na época do desastre, cerca de 850 mil toneladas de lama e entulho foram retiradas das ruas das cidades. Nos dez anos da tragédia, o governador Cláudio Castro decretou luto oficial e transferiu a sede do governo do estado para a Região Serrana. Em janeiro do ano passado, foi feita a promessa de investir mais de R$ 500 milhões em contenções de encostas, limpeza de rios e obras de infraestrutura em Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis e Areal.

 

Fonte: O Dia

 

 

Além do aumento estipulado pelo governo para quem recebe um salário mínimo, beneficiários que recebem acima do piso nacional terão recomposição de 10,16%

 

Rio - Os beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começam a receber o pagamento com reajuste nesta terça-feira, 25. Como de costume, os 36 milhões de segurados terão os novos depósitos liberados com a mesma sequência dos anos anteriores, ou seja, para aqueles que recebem um salário mínimo, os depósitos referentes a janeiro serão feitos entre os dias 25 de janeiro e 7 de fevereiro. Já os segurados com renda mensal acima do piso nacional terão seus pagamentos creditados a partir de 1º de fevereiro.
Com isso, aqueles que recebem o piso nacional, passarão a contar com R$ 1.212 mensais, referente ao aumento de 10,18%, média estipulada pelo governo federal. Aqueles que ganham acima do salário mínimo, serão contemplados com um aumento de 10,16%, referente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado em 2021. Na prática, isso significa que o teto de remuneração do instituto passou de R$ 6.433,57 para R$ 7.087,22

No entanto, vale lembrar que o aumento de 10,16% só vai incidir sobre os pagamentos dos beneficiários que receberam do INSS pelo menos nos últimos 12 meses. Aqueles que começaram a ter o benefício depositado a partir de fevereiro terão um reajuste menor, de acordo com a quantidade de meses em que foi contemplado, ou seja, quanto maior for a quantidade de meses, maior o reajuste. Confira a proporção:

Recebia em janeiro de 2021 - 10,16%
Recebia em fevereiro de 2021 - 9,86%
Recebia em março de 2021 - 8,97%
Recebia em abril de 2021 - 8,04%
Recebia em maio de 2021 - 7,63%
Recebia em junho de 2021 - 6,61%
Recebia em julho de 2021 - 5,97%
Recebia em agosto de 2021 - 4,90%
Recebia em setembro de 2021 - 3,99%
Recebia em outubro de 2021 - 2,75%
Recebia em novembro de 2021 - 1,58%
Recebia em dezembro de 2021 - 0,73%

A orientação do INSS é que os segurados fiquem atentos, pois a data de depósito dos proventos depende do número final do cartão de benefício, sem considerar o último dígito verificador, que aparece depois do traço, para aqueles que foram concedidos recentemente. Para aqueles que possuem seu benefício há algum tempo, vale a data que já habitualmente recebiam.
Para saber o dia correto do pagamento, as pessoas precisam saber o número do benefício. Cada benefício pago pelo INSS é composto por uma numeração única e segue um padrão de dez dígitos. O número aparece no seguinte formato: 999.999.99 9-9.

Como consultar o valor

Para checar quanto vai receber após o reajuste, os beneficiários devem acessar o extrato de pagamento referente ao mês de janeiro de 2022, que será o primeiro a vir com o aumento. Para isso, o segurado deve acessar a plataforma Meu INSS (www.meu.inss.gov.br) e fazer login com o CPF e a senha. No sistema, é possível conferir o número de benefício, quanto vai receber e quando esse valor será depositado.
Confira o calendário de pagamentos completo:

Calendário de pagamentos do INSS para 2022 - Divulgação

Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)
Marcello Casal Jr / Agência Brasil

 

Fonte: O Dia

Terça, 25 Janeiro 2022 12:25

CUT lamenta a morte da cantora Elza Soares

Nota de pesar das secretarias Nacional de Combate ao Racismo e da Cultura

 

A Central Única dos Trabalhadores, por meio da Secretaria Nacional de Combate ao Racismo e da Secretaria Nacional da Cultura, recebeu com grande pesar a notícia da morte da artista e cantora Elza Soares, nesta quinta-feira (20), aos 91 anos. De acordo com assessoria da artista, a morte, por causas naturais, ocorreu em sua casa, no Rio de Janeiro.

Considerada a "voz brasileira do milênio", em 1999, Elza Soares venceu o Grammy Latino na década seguinte. Bem antes disso, havia participado do programa "Calouros em Desfile", comandado por Ary Barroso, e cantado "Lama". O primeiro contrato foi assinado em 1960, incluindo ainda uma turnê internacional. Elza Soares conquistou as pessoas ao redor do mundo, sempre usando sua poderosa voz para denunciar a fome, o racismo e defender o direito das mulheres.

Nos últimos anos fez grandes participações com outros cantores negros e, em 2015, lançou o 32º álbum com todas as músicas ineditas e com o forte título: Mulher do fim do mundo. O álbum foi altamente premiado e celebrado por criticos. Em 2018, lançou o disco, Deus é mulher, mostrando que não tinha medo de falar sobre política, racismo, religião e sociedade. E talvez tenha rendido o seu melhor trabalho musical.

Elza Gomes da Conceição, mulher negra, mãe de oitos crianças, que perdeu dois filhos para fome – desnutrição -, nasceu na favela da Moça Bonita, atualmente Vila Vintém, no bairro de Padre Miguel, no Rio de Janeiro. Com essa vivência, fez da sua realidade arte através do seu discurso ao cantar de forma afinada e singular em favor de uma sociedade sem racismo, sem fome, machismo e mais justa para a população negra.

Foram 34 discos lançados que caminharam do jazz ao samba, do hip hop ao MPB, da eletrônica ao pop. Com uma voz inconfundível, a cantora que foi enredo da escola da Mocidade no último carnaval (2020), foi além da música, uma artista sem rótulos, um ícone da cultura nacional.


“Eu sou muito pirada, eu sou uma criatura muito viva, muito ativa, acho que tudo que está na minha cabeça tem que acontecer, eu quero pular corda, eu quero estar feliz, eu quero malhar, eu quero acordar cedo, eu quero, entendeu?”
Obrigada Elza Soares.

Estatal alega que ao utilizar o nome Petrobras em seu domínio, o Observatório Social da Petrobras (OSP) estaria violando o direito da marca

A direção da Petrobras entrou com uma ação na Justiça para tirar do ar o site do Observatório Social da Petrobras (OSP). A empresa alega que ao utilizar o nome Petrobras em seu domínio, o OSP estaria violando o direito da marca. O site do Observatório foi temporariamente desativado, por ordem judicial. O OSP está contestando a liminar do juiz de plantão e espera restabelecer o domínio o mais breve possível.

Na ação, a empresa afirma que descobriu o Observatório Social da Petrobras recentemente, por meio de uma reportagem na Folha de São Paulo, publicada em 28 de outubro passado. E destaca ainda que o texto, baseado em dados fornecidos pelo OSP, não menciona que a organização é um canal independente, sem vínculo com a empresa.

Diferente do que argumenta a Petrobras, a reportagem citada especifica de forma clara que o Observatório Social da Petrobras é ligado a sindicatos de petroleiros.

Desde seu lançamento, em abril de 2021, o OSP sempre deixou evidente sua identidade, que é uma organização impulsionada pela Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e seus cinco sindicatos filiados, o Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (Ibeps) e o Instituto Latino-Americano de Estudos Socioeconômicos (Ilaese). Essa informação está acessível no site do OSP e tem sido amplamente divulgada pela imprensa.

Com relação ao domínio “observatoriopetrobras”, trata-se de um site sem qualquer vínculo com a empresa, que tem a finalidade, como o próprio nome anuncia, de observar e divulgar informações e matérias jornalísticas relacionadas à política adotada pela companhia. “O domínio foi criado apenas para o exercício do direito de liberdade de expressão e pensamento, com objetivo de defender os interesses da categoria petroleira e dos brasileiros”, justifica Adaedson Costa, secretário geral da FNP.

Para o dirigente da federação, o simples fato de existir um site de informações com o nome Petrobrás não significa que estão utilizando a marca para fins lucrativos ou para depreciar a imagem da empresa. “Para nós é muito evidente a intenção da direção da Petrobrás. A empresa utiliza a presente demanda como subterfúgio para a violação ao Direito de Imprensa, silenciando o jornalismo, mesmo inexistindo qualquer ofensa ou ato ilícito praticado pelo Observatório. Querem censurar o site e nos calar, mas lutaremos até o fim pelo direito da livre manifestação de pensamentos e opiniões”, conclui o petroleiro.

O que é o OSP

O Observatório Social da Petrobrás foi lançado em 1º de abril de 2021, em uma iniciativa da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e de seus cinco sindicatos filiados (Sindipetros Alagoas/Sergipe, Litoral Paulista, São José dos Campos, Pará/Amazonas/Maranhão/Amapá e Rio de Janeiro). Também compõem a organização o Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (Ibeps) e o Instituto Latino-Americano de Estudos Socioeconômicos (Ilaese).

O OSP nasceu com o objetivo de divulgar as consequências do desmonte e da privatização da Petrobrás e tem realizado uma série de pesquisas inéditas, compartilhando com a imprensa dados relevantes, principalmente sobre os preços dos combustíveis e do gás de cozinha e a venda de ativos da estatal.

O Observatório já publicou materiais que comprovam, por exemplo, que o GNV (gás natural veicular) alcançou em novembro de 2021 o maior preço real do século e que é possível os combustíveis serem vendidos no país a um preço mais acessível à população.

Nesses nove meses de atuação, o Observatório lançou em seu site duas novas ferramentas. Em junho, criou o Privatômetro, uma espécie de Raio-X das privatizações, com uma sistematização das vendas de ativos da Petrobrás de 2015 a março deste ano, no período que seria o início do plano de desinvestimento da estatal até os dias atuais. E, em setembro, apresentou o Monitor dos Preços dos Combustíveis, página que permite à população acompanhar a escalada dos valores do gás de cozinha, gasolina, diesel S-10 GNV e etanol, e traz ainda um comparativo do aumento de preços em relação ao crescimento do salário mínimo.

fonte: Cut

Decisão é válida para as cidades que compõem a base do Sindicato dos Bancários de Rio Claro e Região

Uma decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, concedeu ao Sindicato dos Bancários de Rio Claro e Região uma liminar que impede a abertura das agências do banco Santander no próximo sábado (22) nas cidades que compõem a base do sindicato.

Em sua decisão, o juiz Lucas Falasqui Cordeiro observa que “trata-se de fato notório a ameaça da variante Omicron da Covid, assim como da influenza” e que é “tradição e costume que o sistema bancário possui jornada de segunda a sexta-feira”.

Além disso, a Lei 4178/1962 proíbe o funcionamento de instituições financeiras aos finais de semana e feriados. O trabalho nestes dias somente é permitido com a realização de acordos coletivos com os sindicatos.

Na sentença, o juiz observa que “não há razões de fato ou de direito que justifiquem tal medida (a abertura das agências no sábado) sem a participação do sindicato dos trabalhadores”.

“A liminar concedida ao Sindicato dos Bancários de Rio Claro é uma mostra de que nossa luta contra a abertura das agências no sábado tem respaldo legal e que o banco deveria, antes de tomar tal decisão, ter nos procurado para negociar”, disse a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Lucimara Malaquias.

Lucimara destacou ainda que cabe a cada sindicato a decisão de entrar com ação judicial neste mesmo sentido, uma vez que as tentativas de negociações com o Santander sobre o assunto foram infrutíferas.

 

O ex-bancário Carlos Eduardo Peres, o Timbó da equipe do Real União, atual campeão da Copa Bancária nas duas categorias, Amador e Veterano, precisa de doação de sangue, de qualquer tipo sanguíneo. Ele está internado no Hospital da Unimed Rio, na Barra da Tijuca.
As doações devem ser feitas no Banco de Sangue Serum, em suas duas unidades: Unidade Barra - Av. Ayrton Senna, 2150, Casa Shopping / Bloco P - Lado Península e Unidade Centro - Av. Marechal Floriano, 99.
As duas unidades possuem estacionamentos conveniados, com gratuidade durante o período de doação.
Na Unidade da Barra o acesso ao estacionamento é feito pela Av. João Cabral de Melo Neto.
Na Unidade Centro, o estacionamento conveniado fica na Av. Passos, 120.
As doações podem ser feitas, diariamente, de 7 às 18 hs.
Aquele que deu tantas alegrias agora precisa da generosidade de cada um.
Doe sangue. Sua doação pode salvar uma vida.

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