Quarta, 21 Agosto 2024 16:36

Santander: será na sexta-feira negociação de cláusulas econômicas do ACT

É preciso aumentar a pressão para conseguir respostas positivas nas negociações. Foto: Nando Neves. É preciso aumentar a pressão para conseguir respostas positivas nas negociações. Foto: Nando Neves.

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Imprensa SeebRio

“A negociação será nesta sexta-feira (23/8) e vai debater cláusulas sindicais e econômicas. O encontro começa às 10 horas. O que esperamos é que o banco apresente respostas positivas a todas as nossas reivindicações”. A afirmação foi feita por Marcos Vicente, integrante da Comissão de Organização dos Empregados (COE) e diretor do Sindicato dos Bancários e Financiários do Rio de Janeiro, a respeito da rodada de negociação prevista para esta sexta com o Santander, para discutir itens sindicais e econômicos, visando a assinatura o acordo coletivo específico.

O dirigente ressaltou que o banco espanhol tem todas as condições de atender com folga às reivindicações apresentadas, já que o crescimento do lucro tem sido significativo. Lembrou que no primeiro semestre de 2024, o Santander alcançou um lucro líquido contábil de R$ 6,18 bilhões, crescimento de 46,9% em relação ao mesmo período de 2023. “Apenas no segundo trimestre, o lucro foi de R$ 3,2 bilhões, um aumento de 10,6% em relação ao trimestre anterior, que registrou R$ 2,9 bilhões”, frisou.

Segundo Marcos é essencial que bancários e bancárias acompanhem as informações sobre as negociações e participem das atividades da Campanha Nacional. “Quanto maior a participação, mais vamos avançar nas negociações”, argumentou.

Valorização – O lucro alto foi alcançado graças ao resultado do trabalho dos funcionários, sendo obrigação do Santander valorizá-los. Até porque o resultado expressivo foi conquistado mesmo em meio a uma situação de sobrecarga de trabalho devido às demissões, ao assédio moral e ao crescimento do número de clientes.  

Apesar dos resultados financeiros positivos, a holding Santander encerrou o primeiro semestre com 55.091 empregados, uma redução de 80 postos de trabalho em doze meses (-119 no trimestre). Além disso, a base de clientes aumentou em 3,9 milhões em relação a junho de 2023, totalizando 67,2 milhões. Em contrapartida foram fechadas 380 agências e postos de atendimento (-81 no trimestre).

 

 

 

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