Segunda, 04 Junho 2018 18:33

20ª CONFERÊNCIA NACIONAL - Juntos, em defesa dos direitos e da convenção coletiva

A Conferência Nacional reúne bancárias e bancários de todo o país para debater as prioridades da Campanha Salarial da categoria. A Conferência Nacional reúne bancárias e bancários de todo o país para debater as prioridades da Campanha Salarial da categoria.

Conferência terá como grande desafio apontar as estratégias para a categoria preservar conquistas históricas: 31 de agosto finda o acordo de dois anos

Nunca na história os trabalhadores foram tão ameaçados em seus direitos. É diante desta conjuntura, a mais dura em décadas, que os bancários vão para a sua 20ª Conferência Nacional, que será realizada neste final de semana, de 8 a 10 de junho, em São Paulo. Proteger os direitos conquistados em anos de luta, previstos na Convenção Coletiva de Trabalho e na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), será a prioridade da categoria. Estas conquistas históricas estão seriamente ameaçadas pela nova legislação imposta pelo governo Michel Temer (MDB) e sua base aliada no Congresso Nacional, com a aprovação da Reforma Trabalhista.
“Nosso acordo de dois anos se extingue no dia 31 de agosto e a nova legislação permite que os patrões acabem com praticamente todos os direitos. A categoria precisa se unir e organizar um movimento forte para impedir a retirada de direitos e garantir a nossa Convenção Coletiva. Não há outro caminho que não o da mobilização”, disse a presidenta do Sindicato do Rio, Adriana Nalesso.
O poder da luta coletiva
A terceirização em todos os setores das empresas e a permissão de negociação individual dos empregados com os patrões também ameaçam o emprego e a renda média dos bancários e visam ainda enfraquecer a representação sindical.
“Sozinho, isolado, o trabalhador não tem nenhum poder de negociação e é presa fácil para se submeter às imposições patronais”, explica o vice-presidente do Sindicato, Paulo Matileti.
Defender os bancos públicos contra a política de desmonte e o projeto privatista também estarão na pauta da Conferência Nacional, bem como a defesa da democracia. “Este ano não basta organizarmos uma campanha nacional forte. É preciso ter a consciência de que temos de votar em candidatos compromissados com os interesses dos trabalhadores nas eleições para Presidente da República, governadores e parlamentares”, conclui Matileti.

Mídia