Sábado, 06 Outubro 2018 21:39

CONSULTA 2018 - Garantir direitos, emprego e aumento real são prioridades para os bancários

É POSSÍVEL GARANTIR DIREITOS -  A 20ª Conferência Nacional tem como desafio mobilizar a categoria para defender conquistas históricas, ameaçadas pela nova legislação trabalhista. Adriana Nalesso conta com a participação de todos os bancários e bancárias na campanha deste ano, a mais difícil de toda a história É POSSÍVEL GARANTIR DIREITOS - A 20ª Conferência Nacional tem como desafio mobilizar a categoria para defender conquistas históricas, ameaçadas pela nova legislação trabalhista. Adriana Nalesso conta com a participação de todos os bancários e bancárias na campanha deste ano, a mais difícil de toda a história

A pesquisa confirma o repúdio dos trabalhadores à Reforma Trabalhista imposta pelo governo Michel Temer. Cerca de 89% dos consultados considera a reforma péssima para o trabalhador, 9% não soube dizer e apenas 2% considera positiva a mudança na legislação.  
Melhorar as condições de trabalho, aumentar a PLR e impedir as terceirizações também são prioridades na opinião dos bancários.  
“A categoria percebeu as consequências nocivas da reforma trabalhista, inclusive da ampliação da terceirização que atinge todos os setores das empresas, permitida pela nova legislação. A luta agora não se restringe às atividades da Campanha Nacional da Categoria, mas inclui a mobilização de toda a sociedade em defesa dos direitos e da democracia”, disse a presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso. 
Do total consultado, 90,3% disseram que não votariam em nenhum parlamentar que votou a favor da reforma. Já 98,8% considera importante ou muito relevante votar em candidatos compromissados com os trabalhadores nas eleições de 2018, em que os brasileiros escolherão o presidente da República, senadores, governadores, deputados estaduais e federais. 
Participação
Os bancários perceberam também que será necessária uma intensa mobilização para impedir a extinção de direitos. Cerca de 99% dos entrevistados, respondeu estar disposta a participar de alguma forma de luta na campanha salarial. Os entrevistados consideram como mais importante instrumento de luta, as assembleias (24%) e as greves (20,6%).  
Trabalho aos sábados
Cerca de 96,8% da categoria respondeu ser contra o projeto de Lei  203/2017, do senador Roberto Muniz (PP-BA), que prevê a abertura de agências bancárias aos sábados, em mais um ataque contra os direitos da categoria. 
“Não abrimos mão da jornada de seis horas diárias e cinco dias na semana”, afirma o vice-presidente, Paulo Matileti.  
Quase 100% da categoria destaca como fundamental, também, o combate ao desmonte e ao projeto de privatizações dos bancos públicos impostos pelo governo Temer. 

Assembleia vai ratificar minuta

Nesta segunda-feira, dia 11 de junho, às 18 horas, no auditório do Sindicato (Avenida Pres. Vargas, 502, 21º andar), os bancários do Rio realizam assembleia para ratificar a pauta de reivindicações a ser aprovada na Conferência Nacional (dias 8, 9 e 10 de junho, em São Paulo). 

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