Quinta, 15 Fevereiro 2018 00:00

Número de adesões contra a reforma cresce pelo país

Às paralisações contra a “reforma” da previdência estão ganhando cada vez mais adesões. Centrais de todo o país irão realizar nesta segunda-feira (19) que estarão organizando o protesto.

Segundo Vagner, a campanha “se votar, não volta”, feita sem recursos, que contou apenas com a militância es dirigentes que foram a aeroportos e às bases eleitorais dos deputados, fez mais efeito do que a montanha de dinheiro que o governo distribuiu e que as campanhas milionárias do Temer nas rádios e TVs. “Temos de aumentar ainda mais a pressão nos deputados. Quem aprovar o fim da aposentadoria pode vestir o pijama, pois pra Brasília não volta. Nunca mais vai ser eleito", afirma o dirigente.

Segundo a CUT, após diversas assembleias, mais atos foram marcados pelo restante do país. Em São Paulo, por exemplo, várias categorias (Inclusive motoristas de ônibus) já decidiram cruzar os braços na data prevista. Metroviários e bancários, que já haviam fechado posição pela greve, vão realizar assembleias para ratificar a decisão, caso a reforma entre em votação.

Pontos de paralisação Sudeste

Na capital paulista, o ato ocorrerá às 16 horas, em frente ao Masp, na Avenida Paulista. Na região ABC a greve já foi aprovada a greve em assembleia popular por diversas categorias.

Em Minas Gerais, professores da rede estadual de ensino já sinalizaram que vão aderir à paralisação.

Pelo Rio de Janeiro a ação será no aeroporto Santos Dumont, pela manhã, período de embarque dos deputados. Enquanto às 16 horas outra manifestação ocorrerá, desta vez na Candelária.

Pontos de paralisação Nordeste

Após realizarem as assembleias, trabalhadores da Saúde e da Previdência do Serviço Público Federal de Pernambuco, Bahia, Sergipe vão aderir à paralisação juntamente com outras dezenas de categorias.

Uma plenária será realizada na Bahia, hoje (15) para discussão de onde haverá os atos, panfletagens e caminhadas. Juazeiro, Ilhéus, Vitória da Conquista, Itabuna, entre outras cidades já estão pautadas. A presença de petroleiros, químicos, metalúrgicos, rodoviários, bancários, professores e servidores estão confirmadas.

No Ceará, atos e paralisações ocorrerão por todo o estado, porém, maior parte delas estão marcadas para o centro de Fortaleza. Às 9h uma caminhada em direção à praça da bandeira, enquanto, às 8h, em Teresina terá atos, na praça Rio Branco. Já em Natal/RN, a partir das 14h em frente a agência do INSS, na rua Apodi, também ocorrerá o ato.

O estado de Sergipe também aderiu à paralisação. Após uma assembleia geral unificada, os servidores públicos aprovaram por unanimidade a participação da greve, do dia 19. Servidores que aprovaram a proposta, foram: Professores, Jornalistas, Assistentes Sociais, Nutricionistas, Psicólogos, Judiciários, Trabalhadores da Saúde, Auditores, Servidores, Policiais, Engenheiros e Enfermeiros.

Pontos de paralisação Sul

Municípios de todo o estado de Santa Catarina se unirão à luta contra a reforma da Previdência. O Sinte/SC está orientando os trabalhadores da rede estadual de educação a paralisarem suas atividades por completo, e participem dos atos de oposição à reforma. Em Florianópolis o transporte coletivo será paralisado no dia 19. Os trabalhadores da SINTRASEM (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis) também aderiram à campanha.

A partir das 9h centrais sindicais e entidades farão um movimento no centro da capital para fechar comércios e bancos. Blumenau, Joinville, Chapecó e Araranguá se mobilizaram a favor da paralisação. Às 16h ocorrerá uma passeata até a agência do INSS. Em Criciúma às 8h também haverá ato.

Já em Porto Alegre as manifestações começarão antes do sol nascer, às 5h. Após a concentração junto ao monumento do lançador seguida de uma caminhada até o aeroporto Internacional Salgado Filho.

Ponto de paralisação Centro-Oeste

Por fim, não menos importante, no Distrito Federal diversas ações no decorrer do dia juntamente com atividades do sindicato com movimentos sociais no final da tarde, a partir das 17h, no Museu da República, em Brasília.


Fonte: CUT, CONTRAF-CUT e Rede Brasil Atual

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