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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Proposta de luta aprovada na Conferência Nacional vai além das demandas da categoria e se propõe a envolver toda a sociedade em defesa da democracia e da justiça social
A 20 Conferência Nacional dos Bancários deixou claro que a prioridade da campanha salarial deste ano é a defesa dos direitos historicamente conquistados e que estão previstos na Convenção Coletiva de Trabalho. Tanto assim, que a pauta aprovada defende as mesmas 72 cláusulas previstas no atual acordo, com a inclusão dos seguintes itens, que são uma estratégia para impedir as consequências nocivas das mudanças na legislação trabalhista: impedir que os bancos demitam em massa; garantir a homologação dentro dos sindicatos - Itaú, Santander e Banco do Brasil já estão homologando nas empresas, sem a participação das entidades sindicais; um acordo para que as novos funcionários contratados tenham os mesmos direitos negociados pelos sindicatos com os bancos. Este item é importante pois a legislação agora permite outras formas de contratação que ameaçam conquistas coletivas e precarizam o trabalho, como o trabalho intermitente, a pejotização e a terceirização. Garantir os direitos negociados para os trabalhadores que recebem acima do dobro do teto previdenciário (R$11.291,60), já que a Reforma Trabalhista desobriga os empregadores de estender os benefícios da Convenção Coletiva para estes trabalhadores, tornando-os mais vulneráveis nas negociaões.
Na assembleia da última segunda-feira (11), os bancários do Rio ratificaram a minuta de reivindicações, que inclui estes itens.