Quinta, 08 Fevereiro 2018 00:00

Desemprego e trabalho autônomo fazem Previdência deixar de arrecadar R$ 25 Bi

Elaborado pela Dieese, e revelado pela Contag, o nível de informalidade no mercado de trabalho impacta diretamente na quantidade significativa de desempregados. O estudo revela que cerca de 13,2 milhões de desempregados para a Previdência estariam trabalhando sem carteira assinada, deixando de ter os benefícios do auxílio doença, salário-maternidade, entre outros. “Precisamos de empregos dignos e relações formais para assegurar o direito de todos ao sistema previdenciário brasileiro. “ Afirma o presidente da Contag, Aristedes Santos.

Para o economista do Dieese, Fernando Amorim, quanto maior o número de autônomos consequentemente o problema é superior, pois ele não contribui para a Previdência, tornando a verba menor para pagar os aposentados. “ De 2002 até 2015 mais de 26 milhões de empregos formais foram criados, afetando diretamente a economia da Previdência. ” Explica Fernando.

É necessária uma política para formalizar essas pessoas, pois a tendência é aumentar o serviço sem carteira assinada. Os dados revelados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad-C), do IBGE, revelam um prejuízo de R$ 25 bilhões no ano para a Previdência Social.

Segundo o Pnad-C, no Brasil existem 33,3 milhões de empregados com carteira assinada, 13,2 milhões de desempregados e aproximadamente 22,7 de trabalhadores que trabalham de forma autônoma, por conta própria. Partindo pela suposição, se todos os desempregados no Brasil estivessem trabalhando de carteira assinada, a Previdência iria arrecadar mensalmente R$ 916 milhões, totalizando R$ 13,7 bilhões ao ano.

Fonte: Rede Brasil Atual

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