Tônica do ato foi o apelo à unidade para a luta contra as ameaças do governo Temer aos direitos conquistados pelos empregados da Caixa

O protesto dos empregados da Caixa em defesa do plano de saúde reuniu trabalhadores e trabalhadoras vestidos de branco, em frente ao prédio “Barrosão” (Caixa Cultural), ao meio dia desta quarta-feira (20). Houve atos com o mesmo objetivo também na Baixada, Sul Fluminense e Campos dos Goitacazes, bem como em inúmeras cidades de outros estados. 
União de forças
A presidente do Sindicato, Adriana Nalesso, defendeu a união como fundamental para o sucesso da luta em defesa da assistência à saúde: “Cada trabalhador deve conscientizar o outro para trazer à categoria e defender os nossos direitos”, conclamou.
O governo Temer e a direção da estatal ameaçam alterar o estatuto no Saúde Caixa colocando um limite de 6,5% da folha de pagamento para a participação da empresa nas despesas com assistência à saúde dos empregados. A luta dos trabalhadores e trabalhadoras da Caixa é no sentido de impedir que isso ocorra. Já resoluções para as alterações o que representa um forte ataque aos direitos dos empregados da empresa. O movimento sindical busca unificar todas as forças para uma ação conjunta de todas as entidades representativas dos funcionários em todo o país.
 Para o vice-presidente do Sindicato, Paulo Matileti, é fundamental a resistência para combater as medidas impostas. “Devemos continuar com os atos, o plano de saúde é importante para os funcionários, temos de seguir unidos para defender essa conquista de 14 anos que é o nosso Saúde Caixa, cujo direito o governo golpista de Temer pretende a todo custo retirar agora”, protestou.
Concursados e aposentados
Garantir a manutenção do Saúde Caixa e melhorias no atendimento são necessidades que o ato apontou. O diretor do Sindicato José Ferreira, reforçou a prioridade da luta. “A unidade dos trabalhadores ativos e aposentados é de extrema importância para impor a derrota ao governo, devemos lutar pelas melhorias do plano de saúde”, disse. 
Depois de 14 anos de existência, o momento atual do Saúde Caixa é de preocupação. O motivo vem sendo reiterado pelos sindicalistas a todo momento: as medidas do governo Temer. “Entre as restrições que essas resoluções impõem às estatais, está a reforma do nosso plano de saúde, que por direito, todos os funcionários têm acesso. Dois exemplos bem claros são a exclusão dos recém concursados e a limitação de uso para os aposentados. Esses casos que a nova proposta apresenta trazem grandes preocupações aos usuários”, finalizou Matileti.