Quarta, 04 Mai 2022 15:33
SUJEITO HISTÓRICO

Bancários começam a organizar comitês de luta

Ideia é garantir ao trabalhador o protagonismo na defesa dos direitos e da democracia e na busca de soluções para os problemas do país
A participação popular é o caminho para a defesa dos direitos dos trabalhadores e a democracia do país A participação popular é o caminho para a defesa dos direitos dos trabalhadores e a democracia do país Foto: Nando Neves

Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

Fonte: Contraf-CUT

 

Teve início na quarta-feira (4), a organização dos Comitês de Luta dos Bancários, com reunião de sua coordenação nacional, incluindo todas as federações estaduais e regionais da categoria. A criação dos comitês foi aprovada no 6º Congresso da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), realizado de 1º a 3 de abril.

Na reunião, o movimento sindical definiu as formas de apoio à formação dos comitês estaduais, por federação, sindicatos, banco ou local de trabalho. As unidades podem também ser constituídas por setores da sociedade, como mulheres, negros e negras, LGBTQIA+ e pessoas com deficiência, entre outros.
A expectativa é da criação de 300 comitês na categoria. “Isso é possível, pois os bancários têm uma organização estruturada e que funciona bem”, diz Vinícius Assumpção, vice-presidente da Contraf-CUT. No total, a rede de comitês busca engajar cerca de 30 mil trabalhadores.

“A categoria encontra-se na vanguarda sindical e, há décadas, aprimora sua estrutura organizativa e de trabalho conjunto, com coordenação nacional. Essa experiência deve ser usada na implantação dos comitês e dinamizar seu funcionamento”, acrescenta Vinícius.

Objetivo dos comitês

 O objetivo dos comitês é a luta em defesa dos direitos de todos os cidadãos e da democracia, propagando políticas de inclusão social, combate a fome e a miséria e atuar contra as fake news, além de criar ações de solidariedade, como arrecadação e distribuição de alimentos com o fortalecimento do Sindicato Cidadão.

“Os comitês vão debater o Brasil que a gente quer. Este ano de eleições é decisivo, não apenas para escolher o presidente, mas também parlamentares comprometidos com as causas populares”, conclui Vinícius. A ideia é manter esta mobilização de forma permanente, não apenas para as eleições, para que o trabalhador e toda a sociedade participem das discussões e dos destinos políticos e econômicos do país.

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