O Santander insiste em demitir trabalhadores portadores de Lesões por Esforço Repetitivo (LER/Dort) e em tratamento. Foi o que aconteceu com a bancária Elaine Rodrigues da Rocha. Ela foi dispensada em 16 de janeiro de 2017, mesmo em tratamento de várias lesões ocasionadas pelo trabalho no Call Center, entre elas síndrome do manguito rotador (ombro), tendinopatia do supraespinhoso e tenossinovite nos punhos.
As patologias foram ignoradas pelo banco espanhol, mas não pelo INSS que as reconheceu diante da fartura da laudos e exames apresentados por Elaine na perícia e a colocou em licença médica. O reconhecimento foi fundamental para que a juíza Claudia Marcia de Carvalho Soares, da 28ª Vara do Trabalho acolhesse a ação de reintegração do Sindicato, considerando nula a demissão e determinando o retorno da bancária. O Santander foi informado oficialmente da decisão judicial nesta segunda-feira (4/4). A magistrada fixou multa diária em caso de descumprimento.