Quarta, 04 Abril 2018 00:00

GSO do Itaú segue com práticas de assédio moral

Mesmo diante das frequentes denúncias dos funcionários das 26 agências do Itaú controladas pelo seu Gerente de Serviço Operacional, não houve mudança em seu comportamento agressivo com seus colegas de trabalho, que por meio de terror psicológico, ameaças de demissões, o gerente busca alavancar resultados para bater metas. O Sindicato foi informado que o gerente operacional do Itaú segue praticando o ato de assédio moral, durante suas reuniões e até por meio das redes sociais.

Divulgado no site do Exame, uma pesquisa feita pela LinkedIn revela as 25 melhores empresas para trabalhar no Brasil, e de acordo com os usuários, o Itaú aparece nas primeiras posições. Mas será que estes usuários têm o conhecimento das recorrentes denúncias de assédio moral que os funcionários sofrem diariamente na mão deste mal gestor, e quanto será o preço pago por estes funcionários para sustentarem essa imagem do banco, que ofusca a necessidade de mudanças em seus serviços operacionais.

O Banco Itaú ainda não tomou providências mesmo após as diversos contatos do Sindicato. Suas atitudes abusivas têm causado adoecimento de funcionários que estão se contaminando com tarja preta para engolir o dissabor causado por este GSO.

“A prática adotada por meio de humilhações, pressões psicológicas, sempre em tom agressivo e debochado, para cobrar metas é uma prática inaceitável”, afirma a Diretora do Sindicato, Glória Azevedo, Glorinha.

A omissão de seu superintendente que não orientou seu GSO a evitar esse tipo de abordagem com seus funcionários, que estão trabalhando com medo, sem um amparo do banco que não se manifesta, sequer toma uma atitude com o mesmo, visto que, esta não é a primeira vez que o gerente é citado pelo Sindicato. Pela terceira semana consecutiva o Sindicato está cobrando mudanças do banco, que até o momento permite essa atitude antiprofissional de seu GSO.

Na semana passada, cinco agências tiveram uma paralisação parcial, numa tentativa de chamar atenção do banco em protesto contra as atitudes do mesmo gerente. Após uma reunião, o pedido de socorro de seus funcionários parece não ser ouvido pelo Banco Itaú, que permanece em silêncio diante de todo esse caos.

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