Ao contrário do Banco do Brasil, a diretoria da Caixa Econômica Federal ainda não comunicou a data da primeira rodada de negociação específica da Campanha Nacional deste ano. Na avaliação do representante do Rio de Janeiro na Comissão Executiva dos Empregados (CEE-Caixa), Ricardo Maggi, este pode ser um indício de como pode vir a ser a posição da diretoria do banco nas negociações.
“A Caixa começou mal, já que, ao contrário do BB, ainda não marcou nada. Isto demostra má vontade e desrespeito para com os empregados”, criticou o dirigente. Entre os principais pontos a serem defendidos pelos bancários estão o respeito aos direitos constantes do acordo aditivo até que seja assinado o novo (a chamada ultratividade), manutenção de todas as cláusulas e melhorias de algumas, preservação do atual modelo de custeio do plano Saúde Caixa, sem estabelecimento da paridade do custeio, ou de contribuição de acordo com a faixa etária e salarial, o que acabaria com o caráter solidário do plano.
Descontos indevidos
No último dia 21 bancários da Caixa sofreram descontos do Saúde Caixa maiores que os devidos. Segundo o banco, tudo ocorreu por conta de um “erro sistêmico” que fez os valores serem debitados diretamente nos salários, sem constar dos contracheques. A justificativa, no entanto, não explica por que as quantias foram maiores que as devidas. Dionísio Siqueira, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) já cobrou providências da Caixa. O diretor do Sindicato, José Ferreira, orienta os bancários a acompanhar a regularização da situação. Em caso de cobrança de juros, por saldo negativo provocado por esses débitos, devem procurar o Sindicato.