Quinta, 28 Junho 2018 20:43

Caixa cogita alternativa para a mudança do Barrosão

MATILETI: “Fo a pressão do funcionalismo que fez a direção da  Caixa acenar, agora, com uma alternativa para a mudança” MATILETI: “Fo a pressão do funcionalismo que fez a direção da Caixa acenar, agora, com uma alternativa para a mudança”

A Caixa Econômica Federal estuda a possibilidade de transferir os setores que funcionam no prédio da Avenida Almirante Barroso para outro na Rua do Passeio. A informação foi dada ao vice-presidente do Sindicato, Paulo Matileti por um representante do banco em Brasília, na última terça-feira (26/6). A opção analisada, até então, era o Acqua Corporante, na Via Binário, Porto Maravilha, região de alto risco, sem segurança, sujeita a assaltos e tiroteios, sem restaurantes e com transporte precário. Matileti foi cobrar que se a mudança ocorresse que fosse para um lugar com as condições ideais para o funcionamento.
“Não aceitamos ir para o Porto Maravilha, mas qualquer outra opção tem que ser analisada e apresentados os motivos, com total transparência, inclusive os valores dos contratos que comprovem serem menores os gastos deste novo local que os do Barrosão”, afirmou Matileti. Sustentou que se a Caixa insiste na transferência, que comprove a sua necessidade e que seja para um lugar seguro, onde as atividades possam ser exercidas de maneira adequada.
Manutenção dos empregos
Matileti disse aos interlocutores do banco que a mudança não pode significar nenhuma demissão de terceirizados da Barroso. Cobrou, ainda, a manutenção do funcionamento das agências Rio Branco e Largo da Carioca e do Centro Cultural, hoje na Barroso. “A Caixa tem a obrigação de ser transparente em todo esse processo que envolve um dos prédios mais importantes da cidade, e em respeito ao funcionalismo e à própria sociedade carioca, apresente os valores dos custos desse projeto e os ‘“benefícios esperados’”, advertiu.
Entenda o caso 
Desde o ano passado quando a Caixa começou a cogitar a retirada de todas as unidades instaladas no prédio da Barroso visava a transferência para a antiga Zona Portuária. O sindicato iniciou uma marcação cerrada sobre a direção do banco, lançando uma campanha contra a mudança tendo em vista se tratar de uma região perigosa e sem as condições básicas de funcionamento. Foi entregue ao Conselho Administrativo da empresa abaixo-assinado que alcançou mais de mil assinaturas do funcionalismo para que o assunto fosse avaliado. O conselho decidiu suspender a medida inicialmente apresentada pela direção do banco. Após as pressões do funcionalismo e do Sindicato, a direção da Caixa agora apresenta uma segunda alternativa.

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