Sexta, 29 Junho 2018 15:10

BB monta estratégia para retirar conquistas

Assim como o ditado diz que todos os caminhos levam à Roma, podemos dizer que, no BB, todas as atuais ações do banco levam à real intenção de retrocesso na relação com seus funcionários. Assim como o ditado diz que todos os caminhos levam à Roma, podemos dizer que, no BB, todas as atuais ações do banco levam à real intenção de retrocesso na relação com seus funcionários.

Nosso Sindicato recebeu, na última semana, diversos comunicados de assédio moral, através de uma suposta pesquisa do banco que aborda temas inusitados e curiosos. Os funcionários recebem a ligação de uma empresa em seus telefones celulares, dizendo se tratar de uma pesquisa para o Banco do Brasil e levam, em média, de 30 a 45 minutos abordando as questões relevantes para o banco.

Perguntas como tempo de banco, conhecimento sobre o acordo de trabalho e diretrizes da empresa, conhecimento sobre os “inúmeros benefícios” que o banco oferece e se os acha importantes, satisfação com o salário e se avalia ser compatível com o mercado. Pergunta, ainda, nesse bloco, qual o percentual de aumento deveria receber e se deveria ser estendido ao vale alimentação e refeição.

Mais questões

A “pesquisa” prossegue enveredando para o assédio moral, perguntando se o funcionário saberia descrever o que é, e se já sofreu ou presenciou algum caso. A Cassi também é alvo da “curiosidade” do banco, pois, em outro momento da pesquisa, o funcionário é perguntado se está satisfeito com a Cassi, se acha melhor terceirizar a administração, se utilizou recentemente e ficou satisfeito com o atendimento e se acha justo o valor que paga pelo plano de saúde em comparação com o mercado.

Coroando suas reais intenções, a “pesquisa” culmina com a seguinte pérola: em época de negociação salarial, você acredita mais nas informações do BB ou do Sindicato? Para o diretor da entidade Alexandre Batista estão mais do que claras as intenções do banco de endurecer nas negociações deste ano, utilizando-se, para isso, de uma gama de informações colhidas nessa pesquisa para saber até onde e como atuar com o funcionalismo na supressão dos nossos direitos.

O dirigente ressalta a necessidade de união e disposição de luta do corpo funcional pela manutenção de seus direitos. “Juntos, somos mais fortes. Nenhum direito a menos”, afirmou. Acrescentou que o ataque à Casse não é gratuito e visa atender interesses obscuros. Em relação à Campanha Nacional propriamente dita, avaliou que essa negociação salarial será um marco em defesa dos direitos do funcionalismo do BB e de todos os bancários, ressaltando “a acertada ênfase dada pelo Sindicato a essa questão, em nossa pauta de reivindicações. “Isto, mostra que estamos no caminho certo”, constatou.

Mídia