EXPEDIENTE DO SITE
Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Nosso Sindicato recebeu, na última semana, diversos comunicados de assédio moral, através de uma suposta pesquisa do banco que aborda temas inusitados e curiosos. Os funcionários recebem a ligação de uma empresa em seus telefones celulares, dizendo se tratar de uma pesquisa para o Banco do Brasil e levam, em média, de 30 a 45 minutos abordando as questões relevantes para o banco.
Perguntas como tempo de banco, conhecimento sobre o acordo de trabalho e diretrizes da empresa, conhecimento sobre os “inúmeros benefícios” que o banco oferece e se os acha importantes, satisfação com o salário e se avalia ser compatível com o mercado. Pergunta, ainda, nesse bloco, qual o percentual de aumento deveria receber e se deveria ser estendido ao vale alimentação e refeição.
Mais questões
A “pesquisa” prossegue enveredando para o assédio moral, perguntando se o funcionário saberia descrever o que é, e se já sofreu ou presenciou algum caso. A Cassi também é alvo da “curiosidade” do banco, pois, em outro momento da pesquisa, o funcionário é perguntado se está satisfeito com a Cassi, se acha melhor terceirizar a administração, se utilizou recentemente e ficou satisfeito com o atendimento e se acha justo o valor que paga pelo plano de saúde em comparação com o mercado.
Coroando suas reais intenções, a “pesquisa” culmina com a seguinte pérola: em época de negociação salarial, você acredita mais nas informações do BB ou do Sindicato? Para o diretor da entidade Alexandre Batista estão mais do que claras as intenções do banco de endurecer nas negociações deste ano, utilizando-se, para isso, de uma gama de informações colhidas nessa pesquisa para saber até onde e como atuar com o funcionalismo na supressão dos nossos direitos.
O dirigente ressalta a necessidade de união e disposição de luta do corpo funcional pela manutenção de seus direitos. “Juntos, somos mais fortes. Nenhum direito a menos”, afirmou. Acrescentou que o ataque à Casse não é gratuito e visa atender interesses obscuros. Em relação à Campanha Nacional propriamente dita, avaliou que essa negociação salarial será um marco em defesa dos direitos do funcionalismo do BB e de todos os bancários, ressaltando “a acertada ênfase dada pelo Sindicato a essa questão, em nossa pauta de reivindicações. “Isto, mostra que estamos no caminho certo”, constatou.