Próxima rodada com a Fenaban é dia 12 de julho. Na quinta (5) tem mobilização nacional em defesa dos bancos e empresas públicas

No futebol, o Brasil mostrou que não tem bicho papão na Copa do Mundo e Neymar percebeu que lutando coletivamente, é possível ser hexacampeão. Na campanha salarial, os bancos fazem o jogo duro de sempre, mas a história mostra que, com unidade e mobilização, a categoria pode ganhar essa difícil parada. Na abertura das negociações, realizada, em São Paulo, a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) bateu pé firme e se negou a assinar o compromisso para garantir todos os direitos previstos na Convenção Coletiva de 2016 até que seja assinado o novo acordo. 
O time dos magnatas
Com lucros que continuam a bater recorde, o setor financeiro, mais do que qualquer outro, tem condições de atender as reivindicações da categoria. Só nos três meses de 2018, quarto entre as maiores instituições financeiras do país – Banco do Brasil, Itaú, Bradesco e Santander – faturaram R$17 bilhões.  O setor continua a ser o mais lucrativo no período, com 21 instituições no ranking das empresas mais lucrativas, um crescimento de 14,2%.
A estratégia do jogo
A hora é de mobilização e muita pressão para derrubar a intransigência dos patrões, conquistar aumento real de salários e garantir direitos históricos de nossa Convenção Coletiva de Trabalho, derrotando as mazelas e prejuízos da Reforma Trabalhista que os banqueiros querem impor à categoria. 
O Sindicato retomou as caravanas no último dia 26 de junho, na Tijuca e em Santa Cruz, convocando a categoria para participar das atividades da campanha salarial. Dia 5 tem mobilização em defesa dos bancos e empresas públicas e da soberania nacional. Dia 12 acontece a segunda rodada de negociações com a Fenaban. Dia 13 é a vez da primeira negociação com a Caixa Econômica Federal. Na mesma data, os funcionários do Banco do Brasil participam da segunda reunião com a direção da empresa.