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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Uma reportagem divulgada pelo Jornal do Brasil durante o final de semana, informou que o Santander cobra juros extraordinários, vinte vezes mais caros no Brasil, do que cobrados pelo banco na Espanha.
Mesmo lucrando R$ 9,953 bilhões no ano passado, o banco adotou uma prática de explorar os brasileiros. Tanto os funcionários, que trabalham sobrecarregados, devido à falta de reposição no quadro dos empregados, quanto seus clientes, que além de terem sofridos com agências fechadas, têm sido vítimas de taxas abusivas impostas pelo banco espanhol.
O banco não corresponde com sua responsabilidade social. Os brasileiros que têm um percentual de endividamento pelo PIB 30% menor que os espanhóis. Mesmo com os clientes espanhóis devendo mais o banco, as taxas cobradas em seu país sequer se aproximam do absurdo cobrado no Brasil.
Após ser considerado o país que mais contribui com o lucro do banco, durante todo o ano passado, o Brasil tem a maior taxa de juros como forma de “presente” imposta pelo Santander a seus clientes.
A diferenciação continua também no tratamento dado aos funcionários. “A matriz do Banco na Espanha reconhece o Comitê Europeu de trabalhadores do Banco Santander, mas não faz o mesmo com a rede de trabalhadores nas Américas e nem concebe a formação de uma rede mundial dos trabalhadores, que reivindica a assinatura de um Acordo Marco Global, onde se estabeleceriam padrões de igualdade de tratamento a todos os trabalhadores da empresa no mundo”, explicou o secretário de Relações Internacionais.
Fonte: Contraf-CUT