Quarta, 11 Julho 2018 18:40

Mobilização no Itaú Digital, no Dia Nacional em Defesa da CCT

O escolhido para a mobilização de quarta-feira do Itaú no Rio de Janeiro foi o prédio onde funcionam as agências digitais, na Rua da Passagem, em Botafogo, Zona Sul. Como o banco não permite o livre acesso do Sindicato, diretores da entidade decidiram fazer a atividade na porta do prédio, distribuindo o Jornal Bancário e conversando com a categoria a respeito da Campanha Nacional deste ano.

A atividade fez parte do Dia Nacional em Defesa da Convenção Coletiva de Trabalho, cujos direitos estão ameaçados. Na última negociação, a Fenaban não respondeu se aceita manter as cláusulas da CCT até a assinatura da próxima CCT. A recusa significaria, segundo as novas regras trabalhistas do governo Temer, que as cláusulas contidas na convenção deixariam de valer a partir do dia 31 de agosto. A pressão da categoria tem que crescer, tanto para obrigar a Fenaban a aceitar a extensão destes direitos, quanto mantê-los na nova CCT.

Rompendo a barreira

“Diferentemente de outras vezes, os bancários do Itaú Digital paravam para conversar e ouvir as nossas informações o que mostra não ter dado certo a tentativa do banco de nos manter afastados dos bancários”, afirmou o diretor do Sindicato Adriano Campos, referindo-se à atividade de quarta-feira. O Itaú se utiliza do fato dos operadores das agências digitais se encontrarem num prédio comercial onde funcionam outras empresas, para fazer um jogo: não proíbe a entrada do Sindicato, mas também não autoriza.

“Insistimos para que o banco nos dê livre acesso ao Itaú Digital. Os bancários não podem ser mantidos sem o contato com o Sindicato. É direito da entidade sindical falar livremente com seus associados, ouvir suas queixas, levar informações, bem como fiscalizar o ambiente de trabalho para coibir qualquer irregularidade”, observou Adriano. O dirigente adiantou que enquanto esta celeuma não fora resolvida serão feitas mobilizações de 15 em 15 dias.

 

 

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