Quinta, 12 Julho 2018 18:34

Bancários aumentam pressão sobre bancos para garantir direitos

O Sindicato levou informações sobre a campanha nacional dos bancários a agências do Méier, convocando a categoria a luta por garantia de direitos O Sindicato levou informações sobre a campanha nacional dos bancários a agências do Méier, convocando a categoria a luta por garantia de direitos

O Sindicato do Rio realizou nesta quarta-feira (11/7), várias caravanas em agências de Ipanema e Leblon, na Zona Sul da cidade, em Campo Grande, na Zona Oeste. E também na quinta-feira, na Estrada do Mendanha (Campo Grande) e no Méier. Segundo os sindicalistas a recepção dos bancários e da população em relação às atividades da campanha salarial foi a melhor possível. 
“A categoria está indignada com a intransigência dos bancos na primeira negociação e confirmou que está disposta a participar da mobilização até que a Fenaban apresenta uma proposta para as nossas reivindicações. Os clientes e usuários foram solidários à nossa manifestação. Toda a sociedade está insatisfeita com os bancos, que ganham dinheiro como nunca, mesmo diante de uma crise em que quem paga o pato é o trabalhador”, disse o diretor do Sindicato, Marcelo Pereira. 
Os bancários lutam para garantir as conquistas históricas da Convenção Coletiva de Trabalho, a única com abrangência nacional, preservar os empregos e impedir os prejuízos causados pela Reforma Trabalhista, além de reivindicar aumento real de salários e PLR. Segundo o diretor do Sindicato, José Ferreira, foi lembrado à categoria a importância de consolidar uma forte mobilização nacional, frente à ameaça que paira sobre a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
“A reforma acabou com a ultratividade, a garantia de que acordos coletivos e convenções permaneçam vigorando até ser negociado um novo. Na mesa de negociação, o Comando reivindicou da Fenaban a manutenção deste direito, mas a proposta foi recusada. Só uma forte mobilização dos funcionários de bancos públicos e privados será capaz de garantir a ultratividade”, argumentou José Ferreira. A Fenaban propôs, apenas, um calendário de negociações com término no dia 1º de agosto (13 e 25 de julho e 1º de agosto).

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