Quinta, 08 Março 2018 00:00

Você na luta

Neste dia 8 de março manifestações em todo o mundo vão marcar o Dia Internacional da Mulher. No Brasil grandes manifestações de rua vão ser realizadas, tendo como reivindicações centrais o arquivamento definitivo da Proposta de Emenda Constitucional 287 (PEC 287) da reforma da Previdência, a saída do governo Temer e o fim dos inúmeros tipos de violência praticados contra a mulher.
Para o Rio de Janeiro, está prevista uma grande passeata cujo lema principal será “Não a intervenção militar! É pela vida das mulheres! Nenhum direito a menos e nenhuma a menos”, referências à reforma previdenciária e à violência contra a mulher. A manifestação sairá da Candelária, passando pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), terminando com um ato público na Praça XV. A concentração está marcada para as 17 horas.
“Tivemos um grande retorcesso com as políticas deste governo que não teve nenhum voto, através da Reforma Trabalhista, que prejudica todas as mulheres, como é o caso do trabalho doméstico”, afirma a diretora do Sindicato, Nanci Furtado.
O protesto será também contra a intervenção militar no estado do Rio. Nas manifestações ao redor do mundo, todas as pautas feministas específicas estarão presentes. Além do fim do assédio sexual e moral, a legalização do direito à interrupção da gestação, creches públicas de qualidade e com horário integral, o fim da discriminação no mercado de trabalho e da violência contra transgêneros, lésbicas, mulheres negras, brancas, indígenas e trabalhadoras da cidade e do campo.
O Dia Internacional da Mulher é uma data de protestos e reivindicações. Mas também uma ocasião para lembrar o quanto as lutas feministas conquistaram avanços, como o acesso da mulher ao mercado de trabalho, o direito ao voto, a punição mais severa às agressões físicas, através da Lei Maria da Penha e a criação de delegacias da mulher, entre outros.

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