Trabalhadoras e trabalhadores rurais do Brasil e de outros países da América Latina têm datas comemorativas neste mês, mas nada a comemorar. Em 23 de julho, é lembrado o Dia Nacional do Trabalhador e da Trabalhadora Rural. Nada a comemorar, mas apenas lembrar a mais recente barbaridade, a chacina de 10 trabalhadores e trabalhadoras, em dezembro de 2017. Os líderes do movimento camponês deploram também o massacre de trabalhadores rurais em Brasília, comandado pelo governo Temer em maio de 2017, enquanto os deputados federais aprovavam as Medidas Provisórias 759,756 e 758. 
Em 27 de julho, Dia Internacional da Mulher Negra Latinoamericana e Caribenha. Sem comemoração. A tradição escravocrata segue espalhando o racismo estrutural nas sociedades do continente latinoamericano. É alarmante a baixa qualidade de vida da mulher negra, constatada nos indicadores econômicos. O recrudescimento do racismo espalha as mortes violentas de  negros e negras, realidade que urge ser mudada.