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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
No próximo dia 17 de janeiro o Sindicato dos Bancários do Município do Rio de Janeiro estará completando 91 anos. Fundado como Associação dos Funcionários de Bancos do Rio de Janeiro, em 5 de novembro de 1929, foi transformado, em 17 de janeiro de 1930, em Federação dos Bancários do Brasil, com sede na Avenida Rio Branco, 151, passando esta data a contar como a da criação da entidade sindical, que passou a se chamar Sindicato Brasileiro de Bancários, em 1931. Como o Rio de Janeiro à época, era a capital, a ideia original era ter uma entidade que representasse a categoria nacionalmente.
Como 17 de janeiro cai este ano num domingo, a diretoria do Sindicato vai promover, na semana seguinte, uma série de atividades comemorativas. Entre elas, uma mobilização de rua, na segunda-feira, dia 18; um debate no dia 19 ou 21; um show ao vivo nas redes sociais, ainda com data a ser definida além de um debate político.
Muitas conquistas
Para a presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso, a comemoração é importante por ter a entidade levado a categoria a garantir ao longo destas décadas, diversas conquistas. E por juntamente com vários outros setores da sociedade, participar da coordenação das lutas nacionais mais gerais que garantiram avanços para o país, como as mobilizações contra o regime militar, em defesa da democracia, a anistia, o Fora Collor, contra as privatizações e por direitos válidos para todos os trabalhadores. Vários companheiros foram presos, torturados e mortos, como o ex-presidente do Sindicato, Aluízio Palhano.
“E este ano, estas lutas específicas em defesa do emprego, dos nossos direitos ameaçados, contra as privatizações, em defesa da democracia, por igualdade de oportunidades vai exigir ainda mais empenho do Sindicato e de todos os bancários e bancárias”, argumentou. Todos os direitos que a categoria hoje tem foram obtidos com muita luta, com muita greve. “Somos hoje o único setor de trabalhadores com direitos iguais em todo o território nacional, o que só foi possível através de grandes campanhas salariais possibilitando a assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), a partir de 1992”, lembrou. Desta CCT participam apenas bancários dos bancos privados. Os de bancos públicos passarem a constar da CCT, em 2005.