Quinta, 12 Julho 2018 19:12

DEFINIDO O CALENDÁRIO DE NEGOCIAÇÕES  - Mobilizar, avançar e garantir direitos

MESA ÚNICA DE NEGOCIAÇÃO – Apesar de não garantirem a ultratividade, os  bancos aceitaram o calendário do Comando e se comprometeram a fechar o acordo em 1º de agosto MESA ÚNICA DE NEGOCIAÇÃO – Apesar de não garantirem a ultratividade, os bancos aceitaram o calendário do Comando e se comprometeram a fechar o acordo em 1º de agosto

Mesmo sem a assinatura do pré-acordo, que garantiria a ultratividade, a negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban foi um passo importante, no sentido de que os banqueiros aceitaram o calendário proposto pelos bancários e prometeram finalizar o acordo em 1º de agosto. 
A presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso, que participa das mesas de negociação lembra a importância da mobilização em defesa dos direitos previstos na Convenção Coletiva. “Definido o calendário de negociações, esperamos avançar em termos de mais eficiência e pro-atividade por parte dos banqueiros.  Muitas vezes a mesa trava e ficamos dias sem retorno, isso não cabe nesse momento já que a nosso acordo vence em 31 de agosto. Pretendemos finalizar a negociação dia 1º de agosto conforme calendário estabelecido e acordado”, disse. 
Novas rodadas
Dia 19/7 - Na próxima rodada de negociação na quinta-feira serão debatidas questões sobre saúde e condições de trabalho. A importância desse tema está bem clara na pesquisa feita pelos sindicatos junto à categoria: 18% dos entrevistados consideram que o assédio moral afeta o trabalho diretamente. 

Dia 25/7 - Debate sobre emprego. É fundamental que o setor financeiro reveja suas posições. Os bancos são extremamente rentáveis e têm aumentado seus lucros. O país passa por grande dificuldade, com economia estagnada e um alto nível de desemprego. O sistema financeiro pode dar sua contribuição na geração de postos de trabalho e manutenção dos que existem. Esse tema é muito sensível à categoria, todos ficam receosos com a perda de empregos, ainda mais nesse momento em que não temos perspectivas de geração de novos postos de trabalho. A Reforma prevê sete novos tipos de contratação e isso coloca em risco o trabalho dos bancários com a terceirização indiscriminada, a pejotizacão, o contrato intermitente, entre outras formas. 
Dia 1º de agosto - O tema é remuneração. Os bancos podem e devem aos bancários seus relevantes aumentos de lucro. Não há crise no setor financeiro e nossa reivindicação não é absurda se compararmos com os resultados dos lucros dos bancos.

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