Quarta, 18 Julho 2018 18:23

Paralisação em Copacabana pelo fim das demissões no Itaú

???????Bancários do Rio pararam em Copacabana em protesto contra as demissões no Itaú ???????Bancários do Rio pararam em Copacabana em protesto contra as demissões no Itaú

O Sindicato comandou um grande protesto contra as demissões no Itaú nesta quarta-feira (18/7). O bairro escolhido foi o de Copacabana, onde pararam sete agências: nas Avenida Nossa Senhora de Copacabana e Atlântica e na Rua Figueiredo de Magalhães. Nelas, foram demitidos Gerentes de Suporte Operacional (GSO), entre outros.

O objetivo do banco é o de cortar custos para aumentar ainda mais seus gordos lucros, mostrando não ter qualquer preocupação em jogar no desemprego os responsáveis pelo excelente desempenho da empresa, ou com os clientes, que vêm reclamando da queda na qualidade do atendimento em função da contínua redução de pessoal. A paralisação deve adesão total dos bancários e apoio dos clientes.

Representantes do setor de Relações Sindicais do Itaú entraram em contato com o Sindicato para saber o motivo do protesto. A diretora da entidade e integrante da Comissão de Organização dos Empregados (COE), Maria Izabel Menezes, explicou que a finalidade era fazer com que o banco marcasse uma negociação em que seria cobrado o fim das demissões. “Até o final do expediente não houve retorno. Desta forma, advertimos que, enquanto o Itaú não abrir um canal de negociação sobre o assunto, as paralisações vão continuar”, avisou.

Sem responsabilidade social

Maria Izabel condenou a estratégia equivocada do banco de obter lucro a qualquer preço, inclusive, contratando pessoas sem experiência no sistema financeiro para substituir GSO, o que aconteceu em pelo menos uma das agências de Copacabana. “Contrataram uma pessoa que trabalhava no comércio e que, sem passar por outros cargos e ganhar experiência, virou GSO de uma hora para a outra. Além de ser um desrespeito com os próprios gestores é também com os clientes”, criticou.

O também diretor do Sindicato, Adriano Campos, disse que as demissões em massa num banco que tem tido lucros recordes a cada ano, mostram ganância e falta de responsabilidade. “O Itaú vai muito bem de vida, não tendo motivos para promover dispensas. Vale ressaltar que os atingidos têm sido os com mais tempo de banco substituídos por novos com menor salário, quando há a reposição da mão de obra”, comentou.

 

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