O Banco Central divulgou nesta quinta-feira (19) a pesquisa “O brasileiro e sua relação com o dinheiro”. O estudo trata da forma que a população armazena e transporta suas notas, os meios de pagamentos e elementos de segurança presentes na nota.

A pesquisa

Realizada periodicamente desde 2005, o estudo atualizado aponta que o dinheiro vivo ainda é o meio mais utilizado para 96,1% das pessoas. Ainda na mesma questão, os entrevistados tiveram a oportunidade de marcar mais de uma opção como sua forma de pagamento preferida: 51,5% mencionaram o cartão de débito enquanto 45,5% preferem o cartão de crédito.

Para o comércio, 50% das pessoas realizam pagamentos com dinheiro vivo, enquanto os cartões de débito representam 20% no fluxo dos caixas e os cartões de crédito têm 25% das ações. A única queda é do pagamento em cheque, que simboliza apenas 1%. Os estabelecimentos têm preferido o pagamento no débito, com 75,8% de preferência, seguido pelo crédito, com 74,1%, deixando para trás o cheque, com 16,3% de aceitação.

Em compras de até dez reais 87,9% seguem preferindo o dinheiro como forma de pagamento, porém, quando se gasta mais, seguindo o exemplo da pesquisa, gastando pelo menos R$ 500 reais em compras, 42,6% dos entrevistados preferem o uso do cartão de crédito.

Segurança

A população considera a marca d`água como o item de segurança mais confiável, enquanto para o comércio, a espessura do papel é o que melhor caracteriza a nota como verdadeira. A pesquisa aponta que cerca de 23% dos entrevistados já receberam notas falsas. O hábito de verificar a validade da nota está ligado ao seu valor segundo o Banco Central, que afirma no estudo 44% das pessoas só conferem notas de R$100, enquanto 39,2% nunca verificam qualquer nota, e 37% só avaliam a nota de R$50.