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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRIo
Na última quarta-feira, dia 12 de agosto, a presidenta do Sindicato dos Bancários do Rio Adriana Nalesso visitou várias agências do Centro da cidade para dialogar com bancários e bancárias sobre os temas da Campanha Nacional da categoria. O diretor da entidade, Edelson Figueiredo também participou da atividade. Os encontros foram feitos um dia antes da mesa de negociações sobre Igualdade, que está acontecendo nesta quinta-feira (13), por videoconferência. O item faz parte da pauta aprovada pela 22ª Conferência Nacional dos Bancários. Na sexta (14) será a vez da primeira mesa de negociação para debater as cláusulas sociais.
“Estamos mostrando o quanto é importante a categoria participar das atividades de mobilização nas redes sociais para garantirmos melhores condições de vida, de saúde e de trabalho para todos os bancários e bancárias e esta interação nas agências é muito importante para fortalecer a nossa campanha", disse Adriana.
Igualdade
A Igualdade é uma importante e histórica bandeira de luta dos bancários. A discriminação de gênero, raça e orientação sexual ainda é um problema no mercado de trabalho, inclusive no setor financeiro. A renda média das bancárias é 21,75% menor do que a dos colegas homens, mesmo entre funcionários com o mesmo nível escolar.
O Censo a Diversidade DE 2018 revelou ainda que que 68,8% da categoria eram brancos e os negros tinham remuneração média 87,3% menor em relação aos bancários brancos. Os negros representam apenas 4,8% em cargos de diretoria dos bancos.
Os sindicatos lutam pela renovação da Convenção Coletiva de Trabalho para preservar direitos fundamentais, entre eles, o Programa de Prevenção à Prática de Violência Doméstica, uma conquista relevante para o combate ao feminicídio e à violência contra a mulher. Este ano a Lei Maria da Penha, que é um importante instrumento de luta das mulheres e uma conquista de toda a sociedade., completa 14 anos.
“É inaceitável que, em pleno século XXI continue a existir discriminação contra mulheres, negros e LGBTQIs. Lutar pela Igualdade de Oportunidades e pelo fim de qualquer forma de preconceito é uma bandeira histórica de nossa categoria”, completa Adriana.