Sexta, 07 Agosto 2020 16:03

Trabalhadores de todo o país pedem o ‘Fora Bolsonaro’ em defesa da vida e do emprego

Manifestantes pediram o impeachment do presidente Bolsonaro e o fim do atual governo como única forma de o país conseguir defender a vida, da geração dos empregos e a retomada do desenvolvimento econômico. Manifestantes pediram o impeachment do presidente Bolsonaro e o fim do atual governo como única forma de o país conseguir defender a vida, da geração dos empregos e a retomada do desenvolvimento econômico. Dino Santos

Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

 

A Central Única dos Trabalhadores e outras dez centrais sindicais, de forma unitária, estão realizando nesta sexta-feira, dia 7 de agosto, o Dia Nacional de Luta pela Vida e Emprego em todo o Brasil. Inúmeras categorias, como petroleiros, profissionais da área de saúde e da educação, bancários, metalúrgicos, participam da mobilização em todo o país. Os participantes dos protestaram defenderam o impeachment do Presidente Jair Bolsonaro e o fim do atual governo pela omissão que está gerando no Brasil um verdadeiro genocídio em função da ausência de uma política nacional articulada de prevenção à pandemia do novo coronavírus.

Fora Bolsonaro!

 

Na Praça da Sé, no Centro de São Paulo, o presidente da CUT, Sérgio Nobre,

 que o país só voltará a crescer e com justiça social se Bolsonaro e seus aliados deixarem a presidência da República.

 A CUT, junto com diversos momentos, pediu o impeachment do Bolsonaro porque ele não tem condições e estatura para governar o Brasil”, disse o sindicalista.

Homenagem às vítimas

O ato também homenageou as quase 100 mil vítimas fatais da doença que o país vai atingir esta semana, com cruzes simbolizando os brasileiros que perderam a vida para a Covid-19, entre eles o Padre Julio Lancelotti, da Pastoral dos Moradores de Rua e faixas de protesto contra a postura do Presidente da República de completo descaso pela vida e pelos milhões de empregos que estão sendo extintos com a crise econômica, agravada pela pandemia.

"Bolsonaro desdenhou da pandemia, desdenhou dos mais pobres, da ciência e olha agora o que está acontecendo com nosso povo. É muito triste. Uma tragédia. Estamos chegando à triste marca de 100 mil mortos no nosso país”, disse Sergio Nobre, que defendeu a unidade de todas as centrais sindicais e da sociedade na luta em defesa dos trabalhadores e trabalhadoras nesta conjuntura de ataque aos direitos trabalhistas, ao emprego e à saúde dos brasileiros.

O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, reforçou que o Dia de Luto e Luta é uma data para marcar profundamente as vidas tratadas com desprezo por Bolsonaro.  

“Como podemos tocar a vida? Não tenho dúvida que milhões de brasileiros têm motivação e disposição para tocar a vida, mas como tocar a vida  diante de um desgoverno que não tenha atenção pro seu povo?, questionou.

Os sindicalistas defenderam ainda as empresas e bancos públicos e a importância de mais investimentos para o Sistema Único de Saúde (SUS) e políticas públicas para programas de distribuição de renda e combate à desigualdade social.

Ajuda só para bancos

O dirigente afirmou ainda que a preocupação de Bolsonaro e do ministro da Economia, o banqueiro Paulo Guedes é com o mercado financeiro. De acordo com Araújo, a primeira coisa que Bolsonaro fez foi socorrer os bancos com mais de R$ 100 bilhões .

“Se existe uma parcela da economia que não precisava de atendimento eram os bancos, o rentismo”, afirmou.

Ao final do ato, o presidente da CUT pediu uma salva de palmas aos trabalhadores da saúde, que estão na linha de frente da pandemia, aos motoristas, e aos professores e profissionais da educação, que ,segundo ele, não devem aceitar o retorno presencial às aulas.

Fonte: CUT

 

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