Segunda, 23 Julho 2018 20:41

Sindicato garante que Itaú pague corretamente verba salarial

Ronaldo Gonzaga (à esquerda, durante paralisação no Itaú),  diretor do Sindicato: “Mais esta vitória mostra a importância  de os bancários procurarem o Sindicato” Ronaldo Gonzaga (à esquerda, durante paralisação no Itaú), diretor do Sindicato: “Mais esta vitória mostra a importância de os bancários procurarem o Sindicato”

Parece não ter fim o estoque de espertezas do Itaú para lesar os bancários. Neste rol está a gratificação semestral dos funcionários originários do Unibanco. A verba correspondia a um salário e era pago ao fim de cada semestre, em janeiro e julho. A partir de janeiro de 1996 foi transformada em “vantagem pessoal” (Vantagem Pessoal Dissídio Coletivo/77). O valor dividido por seis passou a ser creditado mensalmente, na razão de 1/6 da remuneração.
Direitos recuperados
O Itaú, no entanto, deixou de corrigir corretamente a verba que passou, já em 1997, a não mais corresponder a 1/6 da remuneração. O Sindicato descobriu e colocou seus advogados à disposição dos bancários atingidos. No dia 27 de junho deste ano, a juíza Alba Valéria Guedes Fernandes da Silva, da 80ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro e no dia 17 de julho a juíza Luciana Gonçalves de Oliveira, da 58ª Vara do Trabalho determinaram o pagamento correto da verba e dos atrasados, com impacto sobre a Previdência Social e o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, respectivamente para os bancários Ivan Ricardo de Souza e Tânia Huddo el Ajouze. 
Juros e correção 
As magistradas determinaram a incidência de correção monetária e juros sobre a diferença a ser saldada pelo Itaú. “Mais esta vitória da categoria e do Sindicato mostra a importância dos bancários procurarem a entidade para saber dos seus direitos e, caso seja verificado que estão sendo desrespeitados, entrem com ação na Justiça para garanti-los”, afirmou o diretor do Sindicato, Ronaldo Gonzaga. 

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