Notícias veiculadas na imprensa dão conta de que a direção da Caixa Econômica Federal pretende reabrir o programa de demissão voluntária. Em 2017, o banco recorreu duas vezes ao PDVs para enxugar o quadro de funcionários, que era de 101 mil e agora beira os 88 mil empregados. O banco ainda tem cerca de 3 mil funcionários próximos da aposentadoria que se encaixam nos critérios para aderir a um PDV.
“Está claro que a intenção do governo ao anunciar mais um PDV é aprofundar o processo de desmonte para privatizar a Caixa. Todos perdem com a redução de funcionários. A população, que sofre com um atendimento cada vez mais precário e os empregados, que ficam sobrecarregados. A situação em muitas agências já é caótica, imagine com a redução de bancários. Muitos funcionários estão sendo ameaçados de descomissionamento, através da chamada verticalização e a pressão aumenta sobre os trabalhadores da empresa”, critica o vice-presidente do Sindicato, Paulo Matileti. O sindicalista voltou a destacar a importância da unidade e da participação da categoria contra os ataques do governo Temer aos direitos dos trabalhadores e ao patrimônio público.
“Nossa luta é em defesa dos direitos e do emprego dos bancários, mas também à soberania do Brasil. Privatizar bancos públicos e pôr fim às políticas sociais de desenvolvimento é colocar em risco o futuro do país. Temos de estar unidos em defesa da Caixa 100% pública”, acrescenta Matileti.