Após quase um ano de muita luta e seguidas negociações contra a transferência dos empregados lotados no edifício Almirante Barroso (Barrosão) para um prédio localizado no Bairro de Santo Cristo, na antiga zona portuária da cidade, somente agora a direção da Caixa reconheceu que o local era mesmo inadequado e de alto risco, como alertava o Sindicato. A reivindicação dos bancários foi atendida e, na última segunda-feira (23) num evento organizado e convocado pela própria Caixa no auditório do Barrosão, com a presença de mais de 500 funcionários o banco anunciou o novo local. O Vice-Presidente de Logística e Operações da empresa, Marcelo Campos Prata anunciou que após o banco ter analisado todas as reivindicações do movimento sindical, constatou que as críticas que vinham sendo apresentadas pelos empregados tinham fundamento, principalmente as que se referiam a integridade física dos empregados diante de toda violência que atinge o Rio de Janeiro e em especial as áreas de risco, como a região portuária.  
Elogios aos empregados
Marcelo Campos elogiou a atuação do movimento sindical do Rio e dos empregados que participaram do abaixo-assinado que foi protocolado na direção da empresa. Na avaliação do executivo, a mobilização dos trabalhadores foi capaz de sensibilizar toda diretoria da Caixa neste processo. 
Novas instalações
Marcelo apresentou através de slides as instalações do novo prédio a ser ocupado pela Caixa, que fica localizado no Passeio Público, no edifício “Passeio Corporate”, Rua das Marrecas 20, no Centro da cidade. O executivo garantiu que todas os empregados da unidade da Caixa e trabalhadores que atuam no Barrosão, serão transferidos para o local. Os espaços da Funcef (Fundação dos Economiários Federais) e da Unei (União Nacional dos Economiários Inativos) serão preservados no novo empreendimento. Prata confirmou que o Centro Cultural e a Agência Carioca irão funcionar no novo endereço, e que em curto espaço de tempo a Caixa irá procurar outro local no centro da cidade para instalar a Agência da Rio Branco. Segundo o representante do banco a mudança será gradativa de novembro de 2018 a junho de 2019. “Vencemos uma batalha, mas ainda não vencemos a guerra. Portanto temos que manter a mesma consciência de mobilização na Campanha Salarial deste ano”, destaca o vice-presidente do Sindicato Paulo Matileti. O sindicalista, que acompanhou de perto todo o processo da transferência, enfatiza que somente com a atuação dos empregados junto ao Sindicato e todo o movimento representativo dos empregados será possível preservar direitos e garantir novas vitórias.