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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
O Bradesco anunciou nesta quinta-feira (26) um lucro líquido no segundo trimestre do ano de R$ 5,161 bilhões, um crescimento de 9,7% comparado ao mesmo período de 2017. Mesmo assim, fechou 7.460 postos de trabalho em doze meses. A exploração recaiu também sobre os clientes com taxas abusivas de tarifas bancárias aumentando 8,3% no ano, gerando uma receita de R$ 8,12 bilhões.
Setor mais lucrativo do país
De acordo com dados Dieese, o Bradesco encerrou o trimestre com 97.683 empregados. O segundo maior banco privado do país segue contribuindo para o aumento de desemprego, jogando centenas de famílias desempregadas com o fechamento superiora a 7 mil postos de trabalho desde julho de 2017, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O setor financeiro é o que mais lucra no país. Apesar disto, os cinco maiores bancos são responsáveis por demitir 55% de seus funcionários sem justa causa.
Carteira de crédito
A carteira expandida em empréstimos pelo Bradesco no trimestre alcança o saldo de R$ 515,6 bilhões, um crescimento de 6% após vários trimestres em retração. De acordo com o próprio Bradesco, a operação média diária com a carteira de crédito cresceu 15% comparado aos três primeiros meses do ano.
Inadimplência
A inadimplência caiu para 3,9% após registrar 4,4% no primeiro trimestre. As despesas com a Provisão de Devedores Duvidosos (PDD) ficaram e R$ 3,437 bilhões, com queda de 36,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Com R$ 7,3 bilhões de despesas no primeiro semestre, a estimativa para o término do ano varia entre R$ 13 até R$16 bilhões.