Não foi um ato apenas de eleitores e simpatizantes de Lula, o candidato que lidera todas as pesquisas de opinião, no primeiro e segundo turno, para a presidência do Brasil em 2018. Mas um movimento em defesa do estado democrático de direito e da vontade popular. Que o povo julgue Lula nas urnas. 
O evento lotou a Lapa. Apesar da envergadura da manifestação, a Rede Globo e a grande mídia tentaram esconder o Festival Lula Livre, que terminou no último sábado (28). A estratégia da imprensa brasileira fracassou. O assunto ocupou o primeiro lugar nos assuntos mais comentados no Twitter no Brasil e chegou a ser o terceiro mais comentado do mundo, em alguns momentos. Repercutiu no mundo inteiro e foi tema de reportagens de agências internacionais de notícias, reproduzidas por jornais de todo o mundo.
Repercussão mundial
A Associated Press afirma que, apesar de preso, Lula “segue sendo o mais popular político brasileiro e lidera com folga as pesquisas eleitorais do país”. A reportagem foi reproduzida em jornais como The New York Times, Washington Post, Herald & Tribune, entre outros.
A Globo deu apenas 40 segundos sobre o evento, no desacreditado Jornal Nacional. A maior parte da cobertura foi dedicada ao confisco de algumas bandeiras e faixas do PT, numa operação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), alegando “campanha eleitoral antecipada”. Candidatos adversários espalham outdoors em todo o país e os TREs fazem vista grossa. Claro. O povo já entendeu que grande parte do judiciário tem lado (e certamente não é o do trabalhador) e promove um ativismo político sem precedentes, ignorando o “princípio da imparcialidade”. Mas o povo brasileiro e o mundo já sabem: Lula é um preso político.