Segunda, 30 Julho 2018 19:07

Lutar juntos para garantir direitos

Não tem fórmula mágica. Os bancos, públicos e privados, fazem o jogo sujo do governo Temer e tentam tirar direitos consagrados dos bancários. Fundamentados na reforma Trabalhista, aprovada em agosto do ano passado, a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e demais instituições financeiras fazem, como nunca, jogo duro na campanha salarial deste ano. 
Os bancos não apresentaram nenhuma proposta nas negociações sobre emprego e saúde e condições de trabalho e sinalizaram que não pretendem renovar as cláusulas da Convenção Coletiva da categoria. Os direitos dos bancários estão em eminente perigo. Todos têm de participar, junto ao Sindicato e mais do que nunca, das lutas da categoria. 
Caixa e BB não avançam
Na terceira mesa de negociação, na sexta-feira (27/7), a Caixa Econômica Federal voltou a dizer que o parâmetro para as decisões sobre o Saúde Caixa e outras reivindicações dos empregados será a Resolução 23 da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e Administração de Participações Societárias da União (CGPAR), ou seja, o governo quer arrochar os funcionários de estatais, bancos e empesas públicas, para garantir o superávit primário, em outras palavras, pagar os juros da dívida da União aos bancos, que hoje representa mais de 50% da dívida pública brasileira. Temer quer que o trabalhador, mais uma vez, pague pela crise que atinge todos os trabalhadores e o setor produtivo, menos o sistema financeiro. Os bancos preveem um lucro de mais de R$71 bilhões em 2018. 
No Banco do Brasil, as negociações específicas também estão emperradas. Também na sexta, 27, a direção do banco não avançou em nenhuma pauta, e propõe a redução dos prazos de descomissionamento, o que aumentaria a pressão e o assédio moral na empresa. Confira detalhes das negociações no BB e na Caixa em nosso site: www.bancariosrio.org.br.
Tempo curto
O tempo se encurta. Os bancários têm até o dia 1º de agosto para arrancar proposta do patronato que mais lucro no país. A greve nacional não está descartada. A única saída é a mobilização. É hora da participação de toda a categoria para garantir o emprego e os direitos dos bancários. Todos por tudo. 

Mídia