Quarta, 01 Agosto 2018 22:04

Bancários e demais trabalhadores vão realizar protestos no Dia do Basta

Basta. O povo brasileiro não aguenta mais. No dia 10 de agosto a CUT e
demais centrais sindicais promovem o "Dia do Basta". O Sindicato convoca os
bancários para um grande protesto. Estão previstos paralisações e atos nos
locais de trabalho e nas praças públicas em todo o país para exigir o fim do
desemprego, do aumento de preços do gás de cozinha e combustíveis, da
retirada de direitos da classe trabalhadora e das privatizações. A manifestação
defende ainda o fim da perseguição ao ex-presidente Lula, líder em todas as
pesquisas de opinião para a eleição presidencial em 2018, preso em Curitiba
em função de um processo judicial inteiramente político e injusto.

Mudança de rumo

Os protestos, segundo orientação da direção cutista, devem focar também na
defesa da proposta da CUT para a saída da crise, que passa pela retomada do
estado democrático de direito, revogação das medidas do governo Temer
contra os direitos dos trabalhadores e a convocação de uma nova Assembleia
Nacional Constituinte, para promover as transformações necessárias a fim de o
Brasil retomar o desenvolvimento econômico e social do país e a geração de
emprego de qualidade e renda.

"Ninguém suporta mais esta situação de miséria crescente e explosão da
violência urbana após o golpe que levou Temer ao poder. São milhares de
brasileiros vivendo nas ruas, inteiramente excluídos, um processo de extinção
de direitos dos trabalhadores sem precedentes na história, a extinção de
programas sociais e um projeto que visa entregar todo o patrimônio público e
nossas riquezas naturais para o capital estrangeiro. O povo não aguenta mais.
Vamos dar um basta", disse o vice-presidente da Contraf-CUT, Vinícius
Assumpção.

O presidente da CUT-RJ, Marcelo Rodrigues, convocou os trabalhadores para uma grande mobilização.

"Dia 10 temos que ocupar as ruas desde as primeiras horas do dia, com ações
diretas, e depois que amanhecer ocupar as praças para conversar com a
população. Será um dia fundamental para construir o basta da retirada de
direitos, de desemprego e de fim da democracia", disse durante reunião realizada no último dia 30 de julho, na sede da entidade, para organizar os protestos.

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