Sexta, 03 Agosto 2018 16:54

Eliminar desigualdades e discriminações é uma luta dos bancários

A categoria bancária representa parte da sociedade, e assim como na vida pessoal do cidadão, o local de trabalho ainda é um ambiente em que o preconceito se faz presente. Essa realidade se confirmou durante a quinta rodada de negociação da Campanha Nacional Unificada 2018, realizada nesta quarta-feira (1) onde os dados que revelam o índice de preconceitos praticados nos bancos foram divulgados, são eles: Machismo (61%), Racismo (46%), LGBTfobia (44%) e Gordofobia (30%).

 Desigualdade

As mulheres são praticamente metade dos empregados na categoria. Mesmo assim, recebem em média 23% a menos que os homens e ocupam com menor frequência os cargos mais altos, mesmo tendo alto nível de escolaridade.

Segundo os dados da Febrabran, a distribuição dos bancários separados pela cor da pele esclarece a discriminação após a admissão na categoria. O censo de 2014 revela que os negros correspondem apenas a 3,4% enquanto os pardos são 21,4% da categoria. Em relação aos cargos mais altos, 11,7% dos negros ocupam os cargos de gerência ou diretoria, enquanto brancos representam 18,9%.

Identidade visual

O respeito à identidade visual do empregado é uma das principais reivindicações dos bancários, visto que, é comum diretores orientarem seus empregados à não usarem barbas, como já foi relatado em agências do Bradesco. Os dirigentes sindicais também citaram o exemplo das mulheres que também costumam ser orientadas à utilizar roupas que ajudem no processo das vendas. Por mais que os bancos neguem esse tipo de postura, é notório o crescimento de relatos de perseguição aos trabalhadores que permanecem com esse tipo de visual.

Mídia