Quarta, 08 Agosto 2018 18:48

A HISTÓRIA É A GENTE QUEM FAZ - Empregados da Caixa fortalecem mobilização, no adeus ao barrosão

Os bancários enfrentam este ano a mais dura campanha salarial da história. Nunca os direitos dos trabalhadores sofreram tantos ataques como os realizados pelo governo Michel Temer (MDB). Para os empregados da Caixa Econômica Federal o prédio da Barroso tem história. Ali greves, atos públicos e protestos garantiram importantes vitórias para os empregados, inclusive a mais recente, que impediu a transferência dos trabalhadores da unidade para a região portuária, uma área de risco. Em novembro, a empresa dará início ao processo de transferência das unidades do edifício da Almirante Barroso para um novo empreendimento, localizado na Rua das Marrecas nº 20, no Passeio Público, Centro/RJ. Com esta decisão, este ano será a última Campanha Salarial dos empregados da Caixa no Barrosão, antiga Matriz da empresa. “Importantes conquistas foram obtidas em nossas mobilizações ali, como o direito de sindicalização, jornada de seis horas de trabalho, e tantas outras que até hoje constam no Acordo Coletivo assinado pela Caixa, e que tem validade até o dia 31 de Agosto de 2018. Nossa principal luta hoje é garantir os direitos previstos neste acordo, preservar a qualidade do Saúde Caixa e derrotar o projeto privatista do governo Temer”, explica o vice-presidente do Sindicato, Paulo Matileti.  O sindicalista lembra que a grande mobilização e participação dos empregados na inesquecível greve de 1985, abriu espaço para diversas conquistas alcançadas ao longo do tempo. 
Riscos de privatização
Recentemente a Caixa nomeou profissionais do mercado financeiro para cargos no Conselho de Administração, num sinal claro de que estas nomeações devem também ser aplicadas nos demais cargos de chefias, que sempre foram exercidos por empregados de carreira da empresa. 
“Todas essas medidas atingem o corpo funcional, como os ataques ao Saúde Caixa e à Funcef, sem contar com o projeto de privatização, que ser for posto em prática, irá resultar em demissões em massa no banco. Mais do que nunca é hora de unidade e mobilização de todos os empregados, da ativa e aposentados”, conclui Matileti. 

Mídia