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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Criar uma Frente Parlamentar e de Entidades da Sociedade que debata e organize a luta em defesa da Floresta do Camboatá, uma das últimas áreas de Mata Atlântica no Rio de Janeiro. Esta foi a proposta feita pela presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso, e aprovada durante o evento “SOS Floresta do Camboatá”, organizado pela Secretaria de Meio Ambiente do Sindicato, que reuniu técnicos e parlamentares, no auditório da entidade, no dia 28 último, no auditório do Sindicato.
O evento foi organizado pela Secretaria de Meio Ambiente do Sindicato em conjunto com o Movimento SOS Floresta do Camboatá. O diretor executivo da secretaria, Jacy Menezes, condenou a destruição da floresta para a construção de um autódromo no bairro de Deodoro, defendido pelo prefeito Marcelo Crivela, o governador Wilson Witzel e o presidente Jair Bolsonaro. Mas conta com a resistência de ambientalistas, a população do entorno e diversas entidades representativas de importantes setores da sociedade, entre elas o Sindicato, além de parlamentares. A Justiça Federal manteve a proibição de assinatura de contrato para a obra até que seja elaborado um relatório de impacto ambiental.
Preservação ambiental
Para o pesquisador do Jardim Botânico, Haroldo Lima, destruir ou não uma floresta é uma decisão sobre a qual toda a sociedade tem que ser consultada. O fotógrafo Gustavo Pedro lembrou que no Camboatá vivem 160 espécies animais, muitas delas raras, e mais de 170 espécies de plantas. Para o engenheiro florestal Beto Lima a floresta é um patrimônio natural da cidade, uma reserva biológica, tendo de ser tratada com a devida importância. Os vereadores Reimond (PT), Renato Cinco (PSOL) e Fernando Wiliam (PDT) frisaram o papel que vão desempenhar nesta luta: o de defender a cidade, os que vivem nela e sua relação com uma floresta tão importante para o equilíbrio ecológico e a qualidade de vida.