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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Mais de 3 mil mulheres indígenas participaram na última terça-feira, 13, em Brasília, da 1ª Marcha das Mulheres Indígenas, representantes 113 povos da comunidade. Elas denunciaram que o presidente Jair Bolsonaro declarou guerra contra os povos indígenas ao dizer que não demarcará nenhum centímetro de terra a mais. Reivindicaram a demarcação dos territórios, a educação e a saúde diferenciada. Além disso, as manifestantes criticaram a proposta da PEC 187, projeto que regulamenta a exploração econômica das terras indígenas. Em frente ao Ministério do Meio Ambiente, lideranças reforçaram que os povos indígenas pensam não no presente, mas no futuro e que o território é a fonte de vida dos índios e do planeta, fornecendo alimento ao campo e às cidades. Defenderam também, o fim da violência contra a mulher, contra a discriminação e o racismo. Em unificação das lutas, a Marcha das Mulheres Indígenas se reuniu ao ‘tsunami da educação’ em frente ao Congresso Nacional, em conjunto com estudantes, profissionais da educação, movimentos sociais e parlamentares.
Uma delegação de mulheres indígenas participou da Sessão Solene na Câmara dos Deputados em homenagem às Margaridas. Como resultado de pressão, as indígenas conseguiram marcar outra Sessão especialmente para elas na parte da tarde desta terça-feira. Na manhã desta quarta-feira, as indígenas engrossaram a Marcha das Margaridas, seguida da plenária de pautas conjuntas entre as duas manifestações na parte da tarde.