Terça, 05 Março 2013 00:00

Contraf-CUT cobra negociação sobre plano de funções

A reivindicação foi feita na primeira reunião da Mesa Temática de Ascensão Profissional e Comissionamento, realizada na última quinta-feira, dia 28 de fevereiro, em Brasília. Serão realizados quatro encontros até maio.
"A atual gestão de pessoas do banco está colocando a empresa em risco por aumentar drasticamente o passivo trabalhista com o ataque aos direitos dos bancários", avalia o vice-presidente da Contraf-CUT, Carlos de Souza.

Avaliações semestrais

Uma das primeiras cobranças feitas ao banco foi o esclarecimento sobre provável descumprimento da cláusula 44ª do Acordo Coletivo de Trabalho sobre descomissionamentos de funcionários. Os bancários não podem perder função sem o banco observar três ciclos avaliatórios consecutivos com desempenhos insatisfatórios. As avaliações sempre foram semestrais, mas nas últimas semanas havia instruções internas do banco que geraram a suspeita de redução do tempo para três meses. O banco, porém, informou que não há mudança no ciclo de avaliações.
Ranking de metas
Os bancários pediram ainda aumento nos valores da PLR. O banco atendeu à reivindicação dos sindicatos de antecipar o pagamento da verba, que será feito na próxima sexta-feira , dia 8 de março. Foi cobrado também o fim do uso de ranking e exposição referentes às metas da empresa, transparência e democracia nas nomeações, o preenchimento das vagas nomeadas em funções comissionadas por seleção interna e com mais objetividade; a utilização do Sistema Talentos e Oportunidades (TAO) como mero banco de recrutamento e não como um processo seletivo; e o acesso de todos os funcionários aos cursos necessários para pontuação no TAO, entre outros itens.

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