Segunda, 13 Agosto 2018 19:29

DIA DO BASTA - Bancários fazem paralisação para pressionar Fenaban e protestar contra governo Temer

BASTA DE DEMISSÕES – O vice-presidente da Contraf-CUT, Vinícius Assumpção, criticou a postura dos bancos nas negociações e disse que o povo brasileiro pode dar a resposta ao golpe nas eleições deste ano. Dirigentes sindicais durante a paralisação de uma das 28 agências bancárias, na Rio Branco BASTA DE DEMISSÕES – O vice-presidente da Contraf-CUT, Vinícius Assumpção, criticou a postura dos bancos nas negociações e disse que o povo brasileiro pode dar a resposta ao golpe nas eleições deste ano. Dirigentes sindicais durante a paralisação de uma das 28 agências bancárias, na Rio Branco

Na sexta-feira, dia 10 de agosto, a categoria bancária paralisou suas atividades em todo o país, até o meio-dia. Foi a forma encontrada de ampliar as mobilizações da campanha salarial e protestar contra a proposta indecente apresentada pela Fenaban na mesa de negociação da campanha salarial.
Com a paralisação, a categoria participou, também, do Dia do Basta, convocado para esta sexta-feira pela CUT e demais centrais sindicais, e que contou com protestos de várias categorias, atos e paralisações, contra os ataques do governo Temer aos direitos dos trabalhadores. A atividade foi ainda, uma forma de preparar a luta contra a reforma da Previdência. 
Os bancários do Rio paralisaram, até o meia-dia, as atividades em 28 agências do Centro da Cidade e três prédios administrativos – Banco do Brasil da Senador Dantas e Andaraí, e da Caixa Econômica Federal da Avenida Almirante Barroso. Ocorreram várias mobilizações, uma vigília com panfletagem na Central do Brasil e atos unificados em frente a prédio de estatais. As atividades terminaram com uma manifestação unificada na Praça XV. 
Golpe contra os trabalhadores
Com o golpe de 2016, que derrubou a presidenta Dilma Roussef (PT), Temer, juntamente com a maioria do Congresso Nacional, aprovou uma série de medidas contra o povo, entre elas o corte de investimentos nas áreas sociais, principalmente, através da PEC 95 que congelou o Orçamento da União por 20 anos. O governo aprovou a reforma trabalhista e a terceirização irrestrita, aprofundou a política econômica recessiva, de alto desemprego, além de passar a entregar as riquezas naturais brasileiras a grupos transnacionais, ressucitando o programa de privatizações e aumentando o sucateamento do setor público.
Protestos e paralisações 
No estado do Rio de Janeiro, desde as 5 horas da manhã, aconteceram manifestações nas mais importantes cidades. Diversas categorias fizeram paralisações. Petroleiros promoveram atrasos na troca de turno e ato na Refinaria Duque de Caxias (Reduc). Bancários realizaram paralisações paricais, bem como setores do serviço público. 
Empregados da Eletrobras protestaram em frente ao prédio da estatal, no Centro da Cidade. Profissionais da Educação das redes estadual e municipal pararam no Rio de Janeiro.
Na capital fluminense, o Dia do Basta foi encerrado com uma manifestação na Praça XV.

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