Terça, 05 Março 2013 00:00

Itaú: bancários reivindicam opção no plano de saúde

O Sindicato participou de uma reunião com a direção do Itaú, na última segunda-feira, dia 4, no Rio, para debater o novo plano de saúde e melhores condições de trabalho. A vice-presidente da entidade, Adriana Nalesso, voltou a criticar a forma unilateral com que a empresa fez a mudança e cobrou o direito do bancário optar pelo plano atual ou o anterior.
"Se o banco tivesse feito pelo menos uma transição negociada não teríamos problemas como os que ocorrem hoje. Há informações desencontradas, como no caso de atendentes do novo plano que dizem que os bancários não têm direito ao reembolso nos casos em que não há cobertura da rede, o que não é verdade", disse.
Os sindicalistas querem também que haja opção de escolha da operadora. "Os bancários precisam ter o direito de escolher entre a Fundação de Saúde Itaú, que oferece a rede da Porto Seguro e a Caberj", destaca o diretor do Sindicato André Spiga.

Jornada de seis horas

O Sindicato cobrou do Itaú melhores condições de trabalho. "Vamos retomar a campanha contra o horário estendido, que ocorre em algumas agências, especialmente de shoppings centers e até supermercados. A jornada de seis horas é sagrada para a categoria", ressalta. A mobilização incluirá itens como a falta de funcionários nas agências, que sobrecarregam os bancários, e a situação de unidades que passam por obras e continuam funcionando, resultando em condições insalubres. "Há agências que não possuem sequer banheiros, como as dos shoppings", denuncia Adriana. Outro problema apontado pelos bancários são os problemas com ar-condicionado, que ocorrem em vários bancos no Rio em pleno verão carioca.

PLR

O diretor do Sindicato Ronald Carvalhosa criticou o fato de o Itaú não pagar os 2,2 salários para todos os funcionários, conforme prevê a regra básica da participação nos lucros e resultados (PLR). "Um banco que lucra R$13,49 bilhões, o maior do sistema financeiro nacional, deveria pagar os 2,2 salários para todos os bancários. Além disso, o banco fez questão de pagar a segunda parcela no dia 1º de março, prazo final estabelecido pela Convenção Coletiva de Trabalho da categoria, o que é uma covardia com os trabalhadores", afirma.

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