O Grupo de Trabalho de Saúde, formado por representantes de sindicatos de bancários de todo o país, entre eles, os do Rio de Janeiro, voltou a se reunir, nesta terça-feira (27/2), em São Paulo, com representantes da Coordenação de Saúde e da diretoria de Relações Sindicais do Itaú. O objetivo foi chegar a um acordo sobre mudanças no Programa de Retorno ao Trabalho, implantado unilateralmente pelo banco, mas que, segundo a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), deveria ter seu funcionamento definido, desde 2016, em conjunto com o movimento sindical.
Na reunião da última terça, os sindicalistas voltaram a reivindicar que a avaliação dos que retornam da licença seja diferenciada dos demais. Solicitaram, também, o pagamento da cesta alimentação pelo prazo de seis meses estabelecido na CCT, mesmo quando o bancário tem o benefício negado, mas recorre da decisão, sem voltar ao trabalho por continuar doente. O banco ficou de responder as duas questões nesta sexta-feira. Outros pontos serão debatidos no mesmo dia, entre eles a complementação do auxílio-doença e o adiantamento emergencial de salário nos períodos transitórios especiais de afastamento por doença, até que seja concedido o benefício pelo INSS.