A justiça determinou no dia 18 de julho a reintegração do funcionário Paulo Mucio Mendes Costa, que volta ao Bradesco. Após vinte e três dias de trabalho, o bancário foi novamente desligado sem motivos pelo banco.
Paulo tentou junto com o Sindicato por diversas vezes ações judiciais, tendo recorrido à Brasília para conseguir a reintegração. A decisão partiu da Desembargadora Federal do Trabalho, Rosana Salim Vilela Travesedo, que além do reestabelecimento do emprego dentro do prazo de 24 horas sob pena de multa diária no valor de R$ 2 mil, determinou também o recebimento à todas as vantagens a que tem direito.
Reintegrado em 2015, 11 anos após a sua primeira demissão, Mucio voltou a ser dispensado pelo banco. O Sindicato conseguiu nova reintegração no dia 18 de julho. Entretanto, o banco insiste em desrespeitar a decisão judicial. O Departamento Jurídico da entidade continua lutando, na Justiça, para garantir os direitos do bancário, já determinado pela desembargadora.
“O Bradesco deve respeitar as pessoas, principalmente quando se está entrando na fase da aposentadoria. Homens e mulheres que estão entrando nessa estabilidade são constantemente prejudicados pelo banco”, comenta o diretor do Sindicato Everaldo Dantas.