Quarta, 22 Agosto 2018 00:59

Negociação da Caixa é adiada para esta quarta-feira

Ricardo Maggi disse que os empregados da Caixa darão uma resposta à altura, caso o banco mantenha a intransigência na mesa de negociações Ricardo Maggi disse que os empregados da Caixa darão uma resposta à altura, caso o banco mantenha a intransigência na mesa de negociações

Por conta do impasse criado pela Fenaban na negociação com o Comando Nacional dos Bancários, a rodada de terça-feira entre a Comissão Executiva dos Empregados da Caixa e os representantes do banco, foi adiada para quarta-feira, em São Paulo. Para Ricardo Maggi, diretor da Fetraf RJ/ES e representante do Rio na CEE, a expectativa é que a Caixa reconheça o trabalho dos empregados, avançando nas negociações, com a preservação dos direitos, ou terá que encarar uma resposta dura do corpo funcional.
O dirigente lembrou que o lucro no primeiro semestre de 2018 foi recorde, R$ 6,65 bilhões, o melhor resultado em toda a história. Um crescimento de 63,3% na comparação com o mesmo período de 2017 e de 8,6% em relação ao primeiro trimestre do ano. “Nossa expectativa é de que na próxima rodada a Caixa mantenha as mesmas regras do Saúde Caixa, a PLR Social, e as demais cláusulas que estão ameaçadas. Caso isto não aconteça, os empregados darão uma resposta à altura da intransigência da diretoria da empresa para manter os seus direitos”, argumentou Maggi.
Negociação dura
Até aqui, a postura do banco tem sido a mais dura dos últimos anos. Abriu as negociações afirmando que seguiria as novas regras trabalhistas e as orientações do governo Temer (MDB) de redução de direitos no acordo específico. Na primeira rodada, sinalizou que das 66 cláusulas manteria apenas 28. Na negociação seguinte, já admitia não extinguir toda as 38, mas fazer alterações e adequações em algumas, no entanto, mantendo a decisão de acabar com outras.
Entre os mais duros ataques estão a intenção de não mais pagar a PLR Social e mudar as regras de custeio do Saúde Caixa, o que aumentaria em muito a mensalidade. Já o modelo do plano de saúde deveria ser mantido para quem está na ativa e os atualmente aposentados.

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