Privatizar instituições públicas e entregar o todo o patrimônio e as riquezas naturais do país parecem ser mesmo uma obsessão do PSDB. O pré-candidato tucano para a eleição para presidente do Brasil, deste ano, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciou no programa Canal Livre, da TV Bandeirantes, que a Caixa Econômica Federal e a Petrobras “encabeçariam a lista das privatizações”, caso ele chegue ao Palácio do Planalto. No segundo turno das eleições de 2006, contra o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, o tucano foi acusado de querer vender outra instituição pública, o Banco do Brasil. Em bora tenha, na época, negado a informação, Alckmin disse que “apoia a privatização em alguns momentos porque o estado não tem de ser empresário”, repetindo uma velha ladainha neoliberal.
Alckmin e Bolsonaro - Segundo matéria publicada no jornal Folha de S. Paulo, na segunda-feira, 26, a equipe econômica do candidato do PSDB já estaria elaborando uma listagem de empresas a serem privatizadas e que Caixa e Petrobras seriam a prioridade de um eventual governo tucano.
“As eleições deste ano serão fundamentais para barramos não somente os ataques aos direitos dos trabalhadores, mas também para defendermos bancos e empresas públicas e toda a riqueza e recursos naturais de nosso país, como o Pré-Sal, que estão ameaçados por uma nova onda conservadora e neoliberal no país”, explica o vice-presidente do Sindicato dos Bancários do Rio, Paulo Matileti.
O sindicalista lembra ainda que o economista Paulo Guedes, possível ministro da Fazenda do pré-candidado à presidência da República, Jair Bolsonaro, também tem como plano as privatizações. Em entrevista à Revista Exame, uma publicação voltada aos interesses do mercado, Guedes disse que, “para reduzir a dívida pública é preciso privatizar tudo”.