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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Mesmo diante da conjuntura mais desfavorável da história para os trabalhadores, os bancários, nesta quarta-feira (29), realizam uma assembleia histórica. No espírito de confraternização do Dia do Bancário (28/8), a categoria tem muito o que comemorar. Ameaçada pela nova legislação trabalhista, a Convenção Coletiva, única em nível nacional, completa em 2018 seus 27 anos.
Graças à determinação e capacidade de mobilização da categoria, impusemos uma derrota aos bancos e ao governo. Garantimos todos os direitos da CCT, ou seja, nenhum direito a menos, e ainda a reposição da inflação, aumento real dos salários e de todas as verbas remuneratórias e PLR superior as que estão previstas na legislação, além de novos itens no acordo. O acordo coletivo é para todos, inclusive para os chamados hipersuficientes (quem ganha mais do que R$11.291,60), que também recebem todos os direitos da CCT e se livram do risco de perda de direitos em uma negociação individual com o empregador.
Parabéns, bancárias e bancários. Mais uma vez, a nossa categoria é referência nacional de lutas, organização, unidade e conquistas.
Se aprovada a proposta, 1º parcela da PLR será paga até o dia 20 de setembro.
Recuo dos bancos e manutenção de direitos
Garantimos PLR integral para bancárias com licença-maternidade e para licenciados
Bancos queriam impor PLR menor para ambos os casos
Adiantamento emergencial por 120 dias para quem tem recurso no INSS
Bancos queriam reduzir para 90 dias
Mantida a proibição de divulgação de ranking individual
Bancos queriam liberar ranking para aumentar pressão por metas
Desconto do vale-transporte volta a ser de 4% e não 6%, como prevê a lei
Mantido o salário substituto
Bancos queriam retirar este direito
Prazo de até 30 dias para apresentar reembolso do auxílio-creche
Bancos queriam reduzir prazo para 10 dias
Garantido o adicional de insalubridade e periculosidade
Bancos queriam extinguir a esta cláusula
Garantida cláusula de gratificação de função – 55% de comissionamento
Bancos queriam reduzir gratificação para 33%
Aumento real acima das demais categorias
Proposta de aumento real dos bancários 1,18% (total 5%)
Média de aumento real em 78% das categorias 0,94%
*Dados do Diesse. Levantamento em 2.896 acordos coletivos em 2018. Reajuste vale para todas as verbas remuneratórias, como tíquetes, cestão e auxílio Babá/Creche.
Novas conquistas
• Direitos da CCT também para hipersuficientes (salário acima de R$11.291,60)
• Parcelamento de adiantamento de férias em 3 vezes, se o empregado solicitar
• 3º Censo de Diversidade: em busca da igualdade de oportunidades
• Flexibiliza tempo para almoço quando há hora extra (30 minutos e não 1 hora)
• Bancário demitido não precisará mais requerer pagamento da PLR proporcional se tiver conta ativa no banco.
• Taxa negocial prevista em acordo coletivo, para bancários de todo o país: 1,5%