Quarta, 29 Agosto 2018 23:13

Principais conquistas asseguradas na Caixa

Nenhum direito a menos – Mantidos os direitos do acordo específico atual, uma grande derrota para o governo Temer e sua política de corte de direitos e arrocho salarial nas estatais.
Saúde Caixa – O acordo assegurou todos os direitos de ativos, aposentados e seus dependentes no Saúde Caixa. Manteve também a relação de 30% a 70% da divisão do custeio, respectivamente para empregados e Caixa, rompendo com a exigência da CGPAR de que passasse a 50% para os participantes e 50% para o banco. Mensalidade de 2% da remuneração-base e 20% de coparticipação sobre o valor dos procedimentos médicos. O teto de 6,5% da folha de pagamentos como limite das despesas pagas pela Caixa deverá ser posto em prática somente em 2021. A CGPAR queria isto para agora.
PLR Social – Outra grande vitória para os empregados e derrota para o governo foi a manutenção da PLR Social (4% do lucro líquido no exercício de 2018 e 2019, distribuído em valores iguais para todos os empregados). 
Gestantes – Outra derrota do governo foi assegurar no acordo específico a titularidade da função gratificada das gestantes e empregadas que usufruem de licença-maternidade. Com isso, a Caixa não poderá descomissioná-las.
VA, VR e isenção de tarifas – Estão mantidos no acordo o vale alimentação, refeição e cesta alimentação aos empregados em licença médica. A Caixa queria limitar esses auxílios a 180 dias e, no caso de doenças graves, a no máximo dois anos
Intervalo intrajornada – A Caixa recuou da tentativa de estender o intervalo intrajornada para empregados com jornada de até 6 horas para 30 minutos, sendo que 15 minutos ficariam dentro e outros 15 fora da jornada. Fez o mesmo em relação à proposta de reduzir o intervalo de 1 hora para 30 minutos para empregados com jornada acima de 6 horas.

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