Estabelecimento de critérios para o cálculo da PLR e início das negociações das cláusulas do acordo específico, marcaram a segunda rodada da campanha salarial, entre o Sindicato, as associações internas dos funcionários, a Contraf-CUT e os representantes da diretoria do BNDES, nesta quinta-feira (6/9), no Edifício Ventura.

A Comissão de Negociação dos Funcionários, formada por todas as entidades sindicais, discordou de certos indicadores (critérios) propostos pelo banco para o cálculo do valor da PLR. Segundo José Henrique Rocha, entre os motivos, alguns deles poderiam provocar redução no percentual a ser distribuído. Com relação ao ACT específico, o banco indicou que concorda com a manutenção da maioria das cláusulas já existentes. Houve impasse em relação a poucas delas. A Comissão reivindicou a manutenção das mesmas. Os representantes do BNDES se comprometeram a responder na próxima rodada, na próxima terça-feira, às 10 horas.

Também será objeto de negociação, a inclusão de novas cláusulas. O banco ainda não respondeu se seguirá os índices de reajuste definidos pela Convenção Coletiva do Trabalho (CCT) assinada entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban. E se o acordo terá validade de dois anos. O BNDES atendeu à reivindicação dos empregados, prorrogando a validade do acordo específico atual até 30 de setembro, garantindo, assim, a ultratividade. “Esperamos que o banco siga a Fenaban, como já fizeram os demais bancos públicos em suas negociações específicas”, afirmou José Henrique.

A presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso, e o vice-presidente da Contraf-CUT, Vinícius Assumpção, também participaram da negociação. Além de Thiago Mitidieri, da Afbndes e dirigentes das demais associações internas.