EXPEDIENTE DO SITE
Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
A política de ódio pelas minorias e o achincalhe aos direitos humanos desencadeada pela campanha do recém empossado presidente está em franca escalada.
Basta ler as notícias e ataques aos índios, moradores de rua e mulheres. Nos primeiros onze dias do ano, 33 mulheres tenham sido assassinadas. Outras dezessete escaparam da ira e covardia de algum homem.
O feminicídio - que qualifica o assassinato quando a mulher é morta por questões de gênero - se tornou lei em março de 2015, no governo de Dilma Roussef. Foi um passo importante para proteger a mulher do seu agressor, mas ainda precisa de punições mais representativas.
É perigoso ser mulher hoje no Brasil, que é um país de forte tradição machista. Ir a um bar sem companhia, andar na rua sozinha, viver sem um homem, ser independente – é sempre um risco. E tudo isso pode piorar com um governo que desrespeita a mulher.